OTC Brasil 2025

Transformação tecnológica no setor de óleo e gás é também cultural, diz CEO da Radix

João Carlos Chachamovitz diz que sucesso da transformação tecnológica depende de mudanças culturais e integração com planejamento estratégico da empresa

RIO — A transformação tecnológica da indústria de óleo e gás passa, necessariamente, por uma mudança cultural, defendeu o CEO da Radix, João Carlos Chachamovitz, em entrevista ao estúdio eixos direto da OTC Brasil 2025, quarta-feira (29/10). Assista na íntegra acima!

“As empresas estão percebendo que não é só tecnologia. Às vezes a gente fala ‘quero implementar IA [Inteligência Artificial]. Isso não é suficiente. No fundo, os projetos que estão dando certo, que a gente consegue fazer em escala, são projetos onde se junta o conhecimento com a tecnologia”. 

“A conclusão é que eu não consigo fazer minha transformação tecnológica se eu também não tiver minha transformação cultural”.

Chachamovitz cita o planejamento estratégico como outro pilar importante para a transformação tecnológica do setor.

“A transformação da empresa tem que ser dentro da estratégia da empresa. Isso faz com que os projetos de transformação de tecnologia, hoje, já não sejam mais um projeto, por exemplo, de um setor da TI ou de um outro setor digital. Mas passa a ser um projeto, como é de estratégia, um projeto de toda a organização”.

Principais pontos tratados pelo CEO da Radix

  • Tecnologia é essencial para aumentar produtividade e reduzir riscos no setor de óleo e gás.
  • Transformação exige integração de IA, plataformas de dados e gestão de mudança, junto à estratégia da empresa.
  • Cultura precisa evoluir: trabalhadores devem se tornar cidadãos digitais, engajados e protagonistas da mudança.
  • Inteligência artificial corporativa depende de integração com sistemas, segurança de dados e governança.
  • IA deve assumir no futuro projetos complexos e desenvolvimento de novas tecnologias na indústria.
  • Profissionais precisam se reinventar, focando em criatividade e pensamento crítico, enquanto a IA assume tarefas automáticas.
  • Brasil deve investir em infraestrutura digital, data centers, nuvem e capacitação para reduzir dependência tecnológica.
  • Educação alinhada às necessidades industriais é chave para competitividade global.

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