offshore week 2025

Royalties do petróleo devem ser usados para promover descarbonização, diz deputado Bandeira de Mello 

Deputado federal defende uso das receitas do petróleo para preparar municípios e estados para a nova economia de baixo carbono

RIO — A transição energética é um processo inexorável e as receitas do petróleo, como os royalties, deveriam ser usados na gestão pública para preparar os municípios e estados para uma nova economia, defendeu nesta terça-feira (21/10) o deputado federal, Eduardo Bandeira de Mello (PSB/RJ).

Durante participação na offshore week 2025 no Rio, produzida pelo estúdio eixos, nesta terça (21/10), Bandeira destacou que o foco de aplicação das receitas petrolíferas deve ser na descarbonização. Assista a fala do deputado na íntegra!

“O recurso tem que ser investido em alguma coisa que vai se perpetuar. Tem que ser investido em descarbonização, eficiência energética, eficiência da máquina pública de maneira geral”, disse.

Segundo o parlamentar, os royalties devem ser encarados como fontes de recursos transitórias e é “fundamental que sejam aplicados pensando no futuro”.

“A transição energética é inexorável. Talvez o que a gente possa discutir é dosimetria da mudança”, ponderou.

Principais pontos tratados por

  • Transição energética é inexorável: a economia de baixo carbono será implementada, mas gás e petróleo continuarão sendo usados por décadas.
  • Importância dos royalties: constituem uma fonte de recursos transitória que deve ser aplicada pensando no futuro, não no custeio imediato da máquina pública.
  • Planejamento sustentável: inspirar-se em modelos como o fundo soberano da Noruega para garantir a perpetuação dos benefícios da indústria petrolífera.
  • Foco em descarbonização e eficiência: aplicar recursos em projetos que promovam transição energética, eficiência da gestão pública e preparo de municípios e estados para a nova economia.
  • Urgência de agir agora: há tempo limitado (25–30 anos) para organizar a transição energética de forma estruturada e eficiente.

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