RIO — Pesquisas sobre questões ambientais da Margem Equatorial precisam ser ampliadas para incentivar outras petroleiras a se instalarem, disse o CCO da OceanPact, Erik Cunha, em entrevista exclusiva ao estúdio eixos na OTC Brasil 2025, na Expo Rio, nesta terça-feira (28/10). Assista na íntegra acima!
Segundo o executivo, o potencial de petróleo na região já é muito bem conhecido, entretanto, os estudos ambientais ainda precisam ser mais robustos, em continuidades aos feitos pela Petrobras.
“A gente fez um trabalho muito longo, acho que tem uns três anos já que a gente estuda a Margem Equatorial, especificamente sobre a questão da biodiversidade, focado na costa, na região das entranças da Foz do Amazonas, e também da biodiversidade marinha, exatamente para poder prover dados para a indústria”, disse.
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“O monitoramento ambiental contínuo é o que vai dar o conhecimento necessário para que outras empresas possam perfurar ali com segurança ambiental muito maior”, completo.
Cunha considera que a ampliação dos dados poderá tornar o licenciamento ambiental mais ágil e barato para outras empresas, que poderão utilizar dados secundários — prática já comum em novas perfurações no pré-sal.
Principais pontos tratados por Erik Cunha
- Necessidade de dar continuidade aos estudos da Margem Equatorial que a Petrobras já fez.
- Questões ambientais da exploração de petróleo na Foz do Amazonas precisam ser bem mais estudadas.
- Ampliação dos dados sobre a Margem Equatorial pode incentivar outras petroleiras a se instalarem.
- Licença ambiental da Petrobras na Foz deve aumentar exigências para licenciamentos em áreas fronteiriças.
- Influência do plano de negócios da Petrobras no mercado de descomissionamento nacional.
- Próximos projetos de descomissionamento no Brasil.
Vinicius Patel e Ricardo de Luca | OTC Brasil 2025
Telmo Ghiorzi, Presidente da Abespetro | OTC Brasil 2025
Roberto Ardenghy, Presidente do IBP | OTC Brasil 2025
Allan Kardec Duailibe, CEO da Gasmar | OTC Brasil 2025
Magda Chambriard e Clécio Luís | OTC Brasil 2025
