BRASÍLIA – A União Europeia ampliou as sanções contra o gás natural russo. A conta do Twitter (X) da Presidência Belga do Conselho da UE 2024 afirmou que o pacote fornece novas medidas direcionadas e maximiza o impacto das sanções existentes ao fechar brechas.
Para a presidente do Conselho da UE, Ursula von der Leyen, as sanções negarão à Rússia o acesso a tecnologias essenciais, reduzirá mais receitas da venda de energia e enfrentará a “rede bancária clandestina de Putin no exterior”.
O portal de notícias Politico informou que a decisão dos embaixadores na quinta veio após forte oposição de Alemanha e Hungria, dependentes de importação do gás russo.
As penalidades não atingirão a maioria das exportações de gás natural liquefeito (GNL) para a UE. Em vez disso, portos dos países membros serão proibidos de revender o GNL russo após sua chegada. As sanções incluem bloqueio de financiamento para os terminais de GNL planejados no Ártico e no Báltico pela Rússia.
Desde a invasão em larga escala da Ucrânia pelo exército de Vladimir Putin, em fevereiro de 2022, o bloco deixou o gás russo sem sanções – mesmo enquanto impôs proibições rigorosas às exportações de petróleo e carvão.
A pressão ocidental para esvaziar as receitas da Rússia se intensificou sobre o gás, após sanções contra os outros combustíveis fósseis não surtirem o efeito desejado quanto às receitas do país para o financiamento da guerra.
Desde a invasão em larga escala da Ucrânia por Moscou, a UE reduziu sua dependência do gás de Moscou em cerca de dois terços. Mas continuou a importar e revender GNL russo, que é transportado por navios.