O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou durante evento na manhã desta quinta-feira (5) vai vender a maior parte das ações da ES Gás para à iniciativa privada. Um projeto de lei será enviado para a Assembleia Legislativa do estado para garantir a venda da maior parte das ações da companhia. O estado, contudo, continuará como acionista da empresa, mas sem o controle.
Casagrande afirmou que a ES Gás constituição da empresa, uma parceria entre o governo do estado e BR Distribuidora, estará consolidada entre os meses de março e abril. O plano do governo capixaba é manter a BR Distribuidora no comando da ES Gás até a conclusão da venda das ações.
A ES Gás é uma empresa de economia mista em que o Espírito Santo detém 51% de participação, tendo como sócia a BR Distribuidora, com 49%.
O governador, no entanto, não informou qual o percentual da companhia deve ser repassado à iniciativa privada e tampouco estabeleceu um prazo para a venda dos papéis.
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“Vamos continuar participando, mas negociaremos o controle da empresa”, disse Casagrande, para quem a concessão vai ajudar a atrair investimentos privados para o estado. “Uma empresa com controle privado em um mercado competitivo como o mercado de gás vai permitir que a gente tenha mais agilidade”, disse.
“O estado continuará participando da gestão da empresa, mas o controle será controle privado porque isso dará condição de a gente atrair mais empreendimentos e mais investimento”, disse Casagrande, para quem a abertura do mercado de gás no estado e a criação da empresa são marcos da retomada dos investimentos no estado.
Em julho do ano passado Casagrande afirmou em entrevista à epbr ser contrário à quebra do monopólio de distribuição do gás no estado. Na época ele se disse favorável à entrada de capital privado no setor de distribuição.
Em novembro do ano passado, o presidente da BR DIstribuidora, Rafael Grisolia, afirmou que a companhia também está pensando em vender a sua participação da ES Gás.
A ES Gás foi criada para encerrar uma disputa sobre os direitos de distribuição do energético, antes exclusivos da BR Distribuidora. Foi alcançado um acordo para criação de uma nova estatal, com participação do estado e da então subsidiária controlada pela Petrobras.
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