O consórcio responsável pela usina eólica offshore Goto, na costa do Japão, anunciou nesta sexta-feira (22/9) que o projeto será adiado em dois anos porque encontraram defeitos em duas estruturas flutuantes que estão sendo construídas em um estaleiro. O início da operação, previsto para janeiro de 2024, passará para 2026.
A usina de 16,8 MW na costa de Sakiyama será composta por 8 turbinas Hitachi de 2,1 MW. Os aerogeradores ficarão em boias flutuantes do tipo spar, presas ao solo marinho por três cabos (Hybrid spar 3-point mooring).
O problema nas estruturas flutuantes não foi especificado.
“A Toda Corporation, que supervisiona as operações de construção do projeto, anunciou em 9 de maio de 2023 que defeitos foram descobertos em duas estruturas flutuantes em construção em um estaleiro onshore. A Toda posteriormente confirmou os fatos, investigou as causas e considerou contramedidas. A empresa também tomou medidas corretivas para os defeitos nas duas estruturas flutuantes e reiniciou os trabalhos de construção no estaleiro onshore”, informou o consórcio em comunicado divulgado nesta sexta.
As empresas já tinham instalado três estruturas flutuantes no mar e vão inspecionar os equipamentos para ver se também apresentam defeitos e precisam ser retiradas e levadas para o estaleiro.
“Uma das três estruturas flutuantes instaladas na costa de Sakiyama será levada para o estaleiro em Fukue Port, onde a integridade da estrutura flutuante será verificada. Com base nos resultados, a Toda planeja decidir se inspecionará as duas estruturas flutuantes restantes.”
O consórcio venceu um leilão promovido pelo junho de 2021 pelo governo japonês. É formado pelas empresas Toda, Eneos, Osaka Gas, Inpex, Kansai Electric Power e Chubu Electshoreric Power.