Energia

Eneva liberada para produzir com a UTE Jaguatirica II

Empresa obtém licença do órgão de meio ambiente de Roraima (Femarh) para operação da UTE, de 140,834 MW de potência

Eneva liberada para produzir com a UTE Jaguatirica II. Na imagem: UTE Jaguatirica II, com capacidade instalada de 140,834 MW, é movida a gás natural do campo de Azulão (operado pela Eneva), na Bacia do Amazonas (Foto: Cortesia)
UTE Jaguatirica II, com capacidade instalada de 140,834 MW, é movida a gás natural do campo de Azulão (operado pela Eneva), na Bacia do Amazonas (Foto: Cortesia)

A Eneva recebeu da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), órgão de meio ambiente do Estado de Roraima, na última sexta-feira (26/11), a licença de operação da UTE Jaguatirica II, de 117 MW de potência, contratada no 1º leilão para atendimento aos sistemas isolados, realizado em 2019. É um projeto integrado que tem previsão de investimentos de  R$ 1,8 bilhão.

A usina está atualmente em fase final de comissionamento, quando são realizados testes de confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. A previsão de conclusão desta etapa é no final deste ano, permitindo o início da operação no sistema isolado de Roraima.  

A empresa estima que a operação da usina vai reduzir em 35% as emissões de CO2 (Dióxido de Carbono) e 99% de Óxido de Nitrogênio, com o desligamento da capacidade de geração a diesel. 

Projeto integrado com Amazonas

O gás produzido no campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, será usado na geração de energia pela termelétrica O gás é liquefeito e transportado por carretas para Boa Vista, capital de Roraima.

A Eneva iniciou no final de setembro a produção comercial do campo de Azulão. É o primeiro projeto a entrar em operação na região, após 20 anos de sua descoberta.

A Eneva comprou Azulão da Petrobras em novembro de 2017 por US$ 54,5 milhões. A área foi descoberta em 1999 e declarada comercial em 2004, mas até sua venda – 13 anos depois – não foi colocada em operação pela estatal, que chegou a estudar diversos modelos de produção para o projeto.

Marcos do projeto de Azulão

  • Maio de 2021: produção dos primeiros volumes de gás natural, para comissionamento da planta;
  • Janeiro de 2020: aprovação de financiamento de R$ 1 bilhão do Banco da Amazônia;
  • Outubro de 2019: enquadramento, pelo Ministério de Minas e Energia, da UTE térmica Jaguatirica II como projeto prioritário para emissão de debêntures incentivadas;
  • Setembro de 2019: emissão de licença do IPAAM (Amazonas) para a construção das unidades de tratamento de gás natural e de liquefação em Azulão;
  • Maio de 2019: Eneva negocia a energia de UTE Jaguatirica II no 1º leilão para um sistema isolado.