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Eneva estreia serviço de estocagem de GNL para terceiros em Sergipe

Empresa realizou, no 3º trimestre, a primeira operação do tipo para a Qatar Energy

Eneva inicia operações do novo serviço de estocagem de GNL para terceiros, no terminal de regaseificação de Sergipe. Na imagem: Vista aérea de duas embarcações realizando transferência de GNL ship-to-ship no terminal do Porto de Sergipe, porta de entrada de gás natural no estado (Foto: Divulgação Celse)
Transferência de GNL ship-to-ship no terminal do Porto de Sergipe, porta de entrada de gás natural no estado (Foto: Divulgação Celse)

RIO – A Eneva iniciou as operações de um novo serviço de estocagem de gás natural liquefeito (GNL) para terceiros, no terminal de regaseificação de Sergipe.

A empresa realizou, no terceiro trimestre, a primeira operação do tipo, no navio regaseificador do Hub Sergipe, para a Qatar Energy.

A Qatar Energy é uma das sócias da Ocean LNG, joint venture com a ExxonMobil que tem contrato de longo prazo para fornecimento de GNL para a termelétrica Porto de Sergipe.

O contrato prevê o armazenamento de 152 mil m3 de GNL por até seis meses, até março de 2024.

O presidente da Eneva, Lino Cançado, explicou nesta terça (14/11) que a empresa oferece, no contrato, a capacidade ociosa do navio regaseificador e que a Qatar Energy, como uma trader de GNL, usa o serviço para aproveitar oportunidades de arbitragem no mercado – como comprar cargas em momentos de baixa para revender posteriormente em cenários de preços mais altos.

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Ao participar de teleconferência com analistas e investidores, sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre, Cançado destacou que, para a Eneva, este é o “primeiro marco do desenvolvimento de novos serviços relacionados à comercialização de gás” na malha de gasodutos.

A previsão é que o terminal de GNL de Sergipe seja conectado à rede da Transportadora Associada de Gás (TAG) – e, por consequência, à malha integrada – em 2024.

Ele conta que o contrato com a Qatar Energy prevê a possibilidade de aquisição do gás estocado pela Eneva, e que a companhia brasileira vem mantendo conversas com a petroleira catari e outros potenciais fornecedores sobre alternativas de suprimento, para compor o portfólio de sua comercializadora de gás para o ano que vem.