A Eneva fechou um acordo de fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para a unidade da Suzano, no município de Imperatriz (MA).
Este é o primeiro contrato da produtora de gás com um consumidor industrial. Hoje, toda a produção da empresa é destinada a projetos próprios de termelétricas a gás.
O contrato com a Suzano tem vigência de dez anos a partir do início do fornecimento comercial, previsto para o primeiro semestre de 2024.
A Companhia suprirá o GNL a partir de suas concessões na Bacia do Parnaíba. A Eneva vai investir R$ 530 milhões na instalação de uma unidade de liquefação de gás natural no complexo do Parnaíba, com capacidade instalada de 300 mil m3/dia, voltada, majoritariamente, para atender a Suzano e novos potenciais clientes na região.
Em paralelo, a Eneva tem planos de instalar um terminal de importação de GNL em São Luís (MA). A ideia é desenvolver novos hubs de gás, com um mix de gás nacional e importado, para atendimento tanto a novas termelétricas quanto a consumidores industriais.
Cobrimos por aqui:
- Aquisição na Bahia e fertilizantes na floresta entram no radar da Eneva
- Eneva prepara projetos de eólica e gás para leilões de energia de 2022
No futuro, a ideia é conectar o terminal de GNL ao Complexo do Parnaíba por meio de um gasoduto de cerca de 300 km de extensão e investimento estimado de R$ 2 bilhões.
O Complexo do Parnaíba é o principal ativo da empresa, hoje, com uma produção de gás da ordem de 8 milhões de m³/dia para geração de energia. Parque termelétrico local é de 2 GW.