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Energisa compra Infra Gás e Energia e vai entrar em mais cinco distribuidoras de gás

Grupo passará a ser acionista indireto não controlador da Cegás (CE), Copergás (PE), Algás (AL), Potigás (RN) e Sergas (SE)

Grupo Energisa compra Infra Gás e Energia e vai entrar em mais cinco distribuidoras de gás natural no Nordeste. Na imagem: Ricardo Perez Botelho, Presidente da Energisa, fala à imprensa (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Presidente da Energisa, Ricardo Perez Botelho, fala à imprensa (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

RIO – O Grupo Energisa assinou, nesta sexta-feira (10/05), contrato para compra da Infra Gás e Energia e, assim, assumir o controle da Norgásholding que reúne participações em distribuidoras de gás canalizado de cinco estados no Nordeste. O valor da transação é de R$ 890 milhões.

A Infra Gás e Energia, empresa dos empresários João Henrique Sigaud Cordeiro Guerra e Marconi Braga Edmundo, tem acordo para comprar a fatia de 51% da Compass na Norgás – que é fruto da cisão da Commit (Compass/Mitsui).

Com a aquisição, o Grupo Energisa passará a ser acionista indireto não controlador da Cegás (CE), Copergás (PE), Algás (AL), Potigás (RN) e Sergas (SE).

As concessionárias representam cerca de 13% do mercado não-termelétrico do país.

A operação ocorre quase um ano após a Energisa comprar o controle da ES Gás (ES) – que marcou a entrada do grupo no mercado de distribuição de gás.

A Energisa informou, em nota, que a operação faz parte da estratégia da companhia de diversificação de seus negócios e é explicada pelo elevado potencial de crescimento do mercado no Nordeste.

“Entendemos o gás natural como um vetor para a transição energética no país e que guarda sinergias importantes com as demais linhas de negócios do Grupo Energisa. O investimento na distribuição, por exemplo, também viabiliza o desenvolvimento da indústria gás renovável, relevantes para a descarbonização, como é o caso do biometano, outro segmento em que temos atuação”, afirmou o CEO do Grupo Energisa, Ricardo Botelho.

A conclusão da aquisição está sujeita à análise e aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).