JUIZ DE FORA — A capacidade de geração de energia elétrica no Brasil aumentou 106 megawatts (MW) em julho, com a entrada em operação de três usinas eólicas (61 MW) e uma solar fotovoltaica (45 MW), segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O acréscimo decorreu exclusivamente de fontes renováveis.
No acumulado de janeiro a julho foram incorporados 4.211 MW à matriz elétrica nacional, informa a Aneel. A maior parte veio de 11 usinas termelétricas, responsáveis por 57,6% da expansão no período.
Entre elas está a UTE GNA II, no Rio de Janeiro, que iniciou operação em maio com capacidade de 1,7 gigawatts (GW), inaugurada com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além das térmicas, o crescimento da capacidade instalada nos sete primeiros meses de 2025 inclui 27 usinas eólicas (898,9 MW), 18 solares fotovoltaicas (783,6 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (95,8 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,7 MW), segundo a Aneel.
Novas unidades foram conectadas à rede em 14 estados. O Rio de Janeiro liderou a expansão, com 1.672 MW, seguido pela Bahia (687,7 MW) e Minas Gerais (553,2 MW). Em julho, os principais acréscimos vieram de Minas Gerais, com o parque solar Pedro Leopoldo I (45 MW), e do Ceará, com a eólica Kairós Wind 6 (40 MW).
Ao fim de julho, a Aneel contabilizava 88 usinas em fase de testes, somando 3.063 MW, incluindo 45 eólicas, 33 solares, seis térmicas, duas pequenas hidrelétricas, uma central geradora e uma usina hidrelétrica.
Segundo dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (SIGA), atualizados em 1º de agosto, a potência fiscalizada do parque gerador centralizado do país alcançou 212.649 MW. Desse total, 84,45% correspondem a fontes renováveis.
Informações detalhadas sobre a expansão da oferta elétrica podem ser consultadas no painel RALIE, que compila dados de fiscalização, andamento de obras e empreendimentos autorizados em construção. A plataforma é atualizada mensalmente com base em vistorias e relatórios encaminhados por agentes do setor.
Os relatórios e indicadores relacionados à geração no país estão disponíveis no site do regulador.