Financiamento climático

Coalizão desbloqueia US$ 599 milhões para renováveis na América Latina

Parceria público-privado-filantrópica tem como meta levar energia limpa e confiável a um bilhão de pessoas no mundo todo até 2030

Projetos para a descarbonização da Amazônia vão de biodiesel a solar. Na imagem: Projeto ‘Sempre Luz’, parceria entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a empresa Unicoba da Amazônia, para levar energia solar fotovoltaica a comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas (Foto: Divulgação FAS) 
Projeto ‘Sempre Luz’, parceria entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a empresa Unicoba da Amazônia, para levar energia solar a comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas (Foto: Divulgação FAS)

A Global Energy Alliance for People and Planet (GEAPP) divulgou nesta segunda (22/9) que suas parcerias público-privado-filantrópicas (PPPP) para financiamento de projetos de energia renovável contribuíram para desbloquear US$ 599 milhões na América Latina e no Caribe.

Segundo a organização, os recursos foram destinados a 22 projetos implantados ou prontos para implantação na região.

No Brasil, o destaque são projetos de eletrificação liderados por comunidades e resiliência climática no sistema energético, além de colaboração com o governo para melhorar os meios de subsistência em comunidades remotas da Amazônia.

Lançada em 2021, na COP26, pelas fundações Rockefeller, IKEA e Bezos Earth, a GEAPP reúne instituições financeiras de fomento como Banco Africano de Desenvolvimento, Banco Asiático de Desenvolvimento, Banco Europeu de Investimento, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial.

O grupo opera com metas para 2025–2030, que incluem levar energia limpa e confiável a um bilhão de pessoas desatendidas, possibilitar a criação de 150 milhões de empregos verdes e evitar quatro gigatoneladas de emissões de carbono futuras.

Desde seu lançamento, a Global Energy Alliance concedeu US$ 503 milhões em financiamento catalítico, ajudando a desbloquear US$ 7,8 bilhões em investimentos totais e a impulsionar 137 projetos em mais de 30 países.

O modelo PPPP da Aliança, que combina capital filantrópico com financiamento público e privado.

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