Internacional

Brasil anuncia retomada de adesão à Irena como parte da agenda da COP3O

Processo de adesão do Brasil havia sido interrompido durante o governo de Jair Bolsonaro

Alexandre Silveira [à esquerda], ministro de Minas e Energia, e o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera (Foto Divulgação MME)
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera (Foto Divulgação MME)

RIO – O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou, no último sábado (11/1), a retomada do processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês). O compromisso foi feito durante evento da entidade em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em meio à missão do ministro Alexandre Silveira (PSD) no Oriente Médio. 

O processo de adesão do Brasil havia sido interrompido durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro. 

“O Brasil, ao retomar o processo de adesão à Irena, reafirma sua determinação em ser protagonista na agenda global de transição energética. Este é um passo fundamental para fortalecer nossa colaboração com a comunidade internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis que beneficiem o planeta e as futuras gerações”, afirmou Silveira.

A agência conta com a participação de 170 países membros, incluindo a União Europeia.

Coalizão para transição energética 

Em reunião com o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera, Silveira também entregou uma carta formal convidando a entidade para secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética. 

A iniciativa é fruto da liderança da presidência brasileira do G20, no ano passado, e será lançada oficialmente em junho deste ano, quando se dará início às reuniões preparatórias para a COP30, que irá ocorrer no final deste ano em Belém, no Pará. 

“Queremos aproveitar este fórum tão importante que vai ser a COP30 para sensibilizar o mundo para que a gente possa fazer os investimentos de forma adequada, para que os países que já se industrializaram, os países ricos, possam cumprir os seus compromissos internacionais”, afirmou o ministro. 

“Vamos fortalecer o planejamento energético para que a gente possa fazer justiça com os países do Sul Global, reconhecendo a importância do combate mais completo e absoluto à pobreza energética”, completou Silveira.

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