Whintershall DEA planeja primeiro poço na Bacia do Ceará

Whintershall DEA planeja primeiro poço na Bacia do Ceará

A Whintershall DEA iniciou o processo de licenciamento de um poço exploratório na área do bloco CE-M-601, em águas profundas da Bacia do Ceará. O poço vertical será perfurado em lâmina d’água de 2000 m e a empresa espera encontrar  óleo, com estimativa média de 24º API. 

O bloco CE-M-601 foi arrematado pela Whintershall DEA na 15ª rodada de licitações da ANP, realizada em 2018. A empresa pagou sozinha R$ 9 milhões em bônus de assinatura pela área. 

O interesse na Bacia do Ceará aumentou depois que a Petrobras anunciou a descoberta de óleo na área do bloco BM-CE-2, em águas profundas da Bacia do Ceará. 

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Quem também está preparando campanha é a Premier Oil, que faria um poço exploratório na região do bloco CE-M-717, na Bacia do Ceará, mas acabou adiando o projeto para 2021 por conta das incertezas causadas pela pandemia da covid-19. 

O diretor da Premier Oil no Brasil, Nathan Biddle, contou em webinar durante a offshore week, promovido pela epbr, que a empresa tomou a decisão de realocar o capital que seria investido no projeto. “A gente pretende voltar com os investimentos em 2021. De forma alguma cancelamos nosso poço”, garantiu. 

Reveja o webinar OFFSHORE WEEK | Crise (e oportunidades) para operadores independentes

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Bacia Potiguar

Além da operação na Bacia do Ceará, a Wintershall opera três blocos exploratórias na Bacia Potiguar. Em outubro do ano passado, a Murphy Oil fechou acordo com a Wintershall DEA para adquirir 30% de participação nos blocos exploratórios POT-M-857, POT-M-863 e POT-M-865. A empresa alemã pagou R$ 98,3 milhões pela concessão das três áreas na 15a rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizada em 2018, e mantém a operação das áreas com 70% de participação. 

A Wintershall DEA está licenciando um poço exploratório na área do bloco POT-M-857. Venceu, na disputa pela concessão do projeto, o consórcio formado por Petrobras, Shell e Petrogal. Nas outras duas áreas venceu disputa com consórcio formado pela Petrobras e Shell

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