A Total planeja produzir 40 mil toneladas por ano de polipropileno reciclado a partir de 2021 para atender a demandas do setor automotivo. A aposta da petroleira francesa consiste em dobrar a capacidade de produção de sua subsidiária Synova para atender à demanda crescente por materiais reciclados de alto desempenho.
De acordo com a Total, o polipropileno reciclado atende aos padrões de qualidade do mercado automotivo europeu.
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“Entre suas muitas qualidades, os plásticos ajudam a reduzir o peso dos itens do dia a dia, melhorando sua eficiência energética e diminuindo nossas emissões de carbono”, diz Valérie Goff, vice-presidente sênior de polímeros da Total Refining & Chemicals. “Ao desenvolver a participação de matérias-primas recicladas, oferecemos uma resposta concreta ao desafio de gerenciar o fim da vida útil dos plásticos”.
Localizada na Normandia, no Noroeste da França, a Synova foi adquirida pela Total em fevereiro de 2019 como parte da estratégia da companhia de investir em economia circular e contribuir para metas de redução da produção de lixo plástico no meio ambiente.
A Synova produz 20 mil toneladas anuais de polipropilenos reciclados que, segundo a empresa, garantem o mesmo desempenho que polímeros virgens ao setor automotivo.
Para a Total a aposta em dobrar a capacidade da Synova é parte da meta de produzir 30% de polímeros reciclados até 2030. A petroleira francesa é uma das 40 empresas fundadoras da The Alliance to End Plastic Waste, organização empresarial que reúne companhias integrantes da cadeia de produção de polímeros com o objetivo de eliminar a poluição plástica no meio ambiente. As companhias se comprometeram em realizar um investimento conjunto de US$ 1 bilhão nos próximos cinco anos com esse foco.
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