A Total afirmou nesta sexta (8) que vai revistar sua participação nas 30 associações industriais mais significativas das quais participa para verificar se suas posturas estão alinhadas com as do grupo sobre questões climáticas, entre elas o apoio ao Acordo de Paris.
O presidente da Total, Patrick Pouyanné, ressaltou a necessidade de a empresa estar engajada em alcançar as metas do Acordo de Paris como um fator para rever a participação em associações do setor. Segundo ele, os consumidores e a sociedade civil têm grandes expectativas em relação às questões climáticas que precisam ser levadas em conta pela companhia.
“Eu acredito que transparência e confiança entre todas as partes interessadas são necessidades para enfrentar juntos o desafio das mudanças climáticas ”, afirmou.
“Nossa política em relação às associações do setor demonstra nossa consistência e credibilidade. A transparência fortalecerá a ação das empresas, participantes-chave nas discussões sobre como alcançar os objetivos do Acordo de Paris.”
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A revisão da participação da companhia nas associações é feita com base em seis eixos:
- adesão ao Acordo de Paris, que a empresa reconhece como “um grande avanço na luta contra as mudanças climáticas”;
- a posição científica;
- apoio ao papel do gás natural como essencial na transição energética;
- apoio ao desenvolvimento de energia renováveis;
- postura acerca da implementação da precificação do carbono, vista pela Total como necessária para incentivar eficiência energética;
- e desenvolvimento de projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em ingês), considerados essenciais para alcançar a neutralização de emissões de carbono na segunda metade do século, objetivo do Acordo de Paris.
Seguindo esses parâmetros, a Total anunciou que deixará a associação American Fuel & Petrochemical Manufacturers.
A empresa também declarou que manterá sua filiação a três associações da América do Norte que considera “parcialmente alinhadas” com seus objetivos. São a American Chemistry Council, American Petroleum Institute e Canadian Association of Petroleum Producers. A proposta da empresa será a de advogar internamente por mudanças em suas posições.
A revisão do alinhamento da total a associações foi anunciada juntamente com o lançamento do seu quarto relatório “Integrando o Clima à Nossa Estratégia”.
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