A Petrobras pretende desinstalar 18 plataformas marítimas de produção de petróleo e gás nos próximos cinco anos com custo total de US$ 6 bilhões. Os dados fazem parte do Plano de Negócios da empresa, que está sendo detalhado nesta quarta-feira (4/12) em Nova Iorque.
O planejamento da empresa prevê o descomissionamento de sete plataformas do tipo semissubmerssível, seis plataformas fixas e cinco unidades flutuantes do tipo FPSO.
[sc name=”adrotate”]
A maior parte da demanda está na Bacia de Campos, onde a empresa vai desinstalar as plataformas do campo de Marlim, onde investe na revitalização da produção e vai instalar dois novos FPSOs.
O atual planejamento prevê o descomissionamento de oito das plataformas instaladas no campo.Em outubro, A Petrobras anunciou que assinou carta de intenção com a Modec e Yinson para o afretamento dos FPSOs Marlim 1 e Marlim 2, que farão parte do projeto de revitalização do campo. As plataformas terão capacidades de processar até 80 mil bpd (FPSO Marlim 1) e 70 mil bpd (FPSO Marlim 2) de petróleo e 7 milhões de m³/dia (FPSO Marlim 1) e 4 milhões de m³/dia (FPSO Marlim 2) de gás natural.
Para o próximo ano, a Petrobras pretende descomissionar sete plataformas, sendo três na Bacia de Campos, outras três na Bacia de Campos e mais o FPSO Piranema, que produz no campo homônimo, na Bacia de Sergipe, e está atualmente sendo vendido pela Petrobras.
O ano de 2021 será dedicado exclusivamente para o trabalho de descomissionamento de quatro plataformas instaladas no campo de Marlim. Assim como 2022 terá como trabalho único a parada de produção do FPSO Capixaba, que produz no Parque das Baleias, na parte capixaba da Bacia de Campos.
Oeste de Ubarana será a única plataforma prevista para ser descomissionada no offshore nordestino. O campo de água rasa na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, está em lâmina d’água entre 12 e 21 m, a cerca de 22 km da costa do município de Guamaré.
O último ano do novo planejamento da Petrobras vai contemplar a desinstalação de mais quatro plataformas do campo de Marlim e também da plataforma de Biquara, todos na Bacia de Campos.
[sc name=”newsletter”]