Petrobras e Shell receberam aval da ANP, nesta quarta, 22, para o início da exploração em quatro blocos licitados no pré-sal em 2018. Os investimentos são estimados em R$ 1,3 bilhão, para perfuração de um poço em cada bloco, com execução prevista entre 2019 e 2025.
As empresas encaminharam os planos de investimento do programa exploratório mínimo (PEM) previsto nos contratos. Para a Petrobras, foram aprovados os planos de Dois Irmãos, Três Marias e Uirapuru, contratados na 4ª rodada de partilha do pré-sal. No caso da Shell, o bloco de Saturno, da 5ª rodada de pré-sal.
A demanda por poços na fase exploratória desses ativos do pré-sal tende a ser maior do que o previsto no PEM. A Shell, por exemplo, iniciou em 2018, licenciamento ambiental no Ibama de Saturno e pretende perfurar até cinco poços, sendo o primeiro a partir de janeiro de 2020. Os demais, contingentes ao primeiro, podem ser perfurados durante 2020 e 2021.
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Demanda por poços dispara com leilões
A demanda pela construção de poços offshore disparou no país depois da realização de quatro leilões de áreas no pré-sal e dois para áreas de concessão. São ao todo 63 novos blocos exploratórios no mar que já somam demanda para 55 poços offshore, sendo 50 somente nas áreas do pré-sal das bacias de Campos e Santos.
Em dezembro, a epbr fez levantamento a partir dos dados públicos do Ibama para licenciamento de campanhas de perfuração de poços. Os números mostram que a ExxonMobil lidera os pedidos de perfuração de poços com 22 sendo licenciados para sete áreas, sendo uma de partilha da produção (Titã) e seis no regime de concessão.
++ Veja o levantamento completo aqui