A Petrobras informou que concluiu a venda para a Origem Energia dos sete campos que fazem parte do Polo Alagoas, sendo seis campos terrestres (Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Pilar e São Miguel dos Campos) e o campo de Paru, em águas rasas, com lâmina d’água de 24 m.
A produção média do polo em 2021 foi de 1,62 mil bpd de óleo e condensado e de 550 mil m³/d de gás, gerando 0,81 mil bpd de LGN (líquidos de gás natural).
Está incluída na transação a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas, cuja capacidade de processamento é de 2 milhões de m³/dia, sendo responsável pelo processamento de 100% do gás do polo e pela geração de LGN no estado.
“A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”, disse a empresa, em nota.
O fundo de investimento PSS Energy Fund, gerido pela Prisma Capital., é acionista controlador da Origem.
Operação em cinco bacias
Com a aquisição do Polo Alagoas, a Origem Energia passa a ter operação em cinco bacias sedimentares brasileiras: Alagoas, Tucano Sul, Espírito Santo, Potiguar e Recôncavo. São ao todo 16 concessões.
O fechamento da operação vai permitir à Origem Energia fornecer gás natural para a Algás, distribuidora que atende o estado de Alagoas. A empresa foi vencedora da chamada pública realizada pela estatal, que ofertou até 740 mil m³/dia pelo período de 2 anos.
A Origem já fechou com a TAG espaço na sua malha de dutos para o transporte de gás natural.
Verticalização e energia
A Origem Energia aposta na verticalização das atividades, com a pretensão de comercializar GLP (gás de cozinha) e também entrar no mercado de GNL de pequena escala.
Reveja a entrevista com o CEO da empresa, Luiz Felipe Coutinho.