Ao contrário do informado na matéria Ibama libera instalação de malha de fibra óptica que vai interligar plataformas, a Petrobras informou que requereu ao órgão ambiental a licença de instalação para o projeto e não que recebeu a mesma licença. Pedimos desculpas aos nossos leitores.
Leia abaixo a matéria corrigida.
A Petrobras informou que requereu ao Ibama a licença de instalação para a malha de fibra óptica do Plano Diretor de Telecomunocações das unidades operacionais da Bacia de Santos (UO-BS), Campos (UO-BC), Espírito Santo (UO-ES) e Rio de Janeiro (UO-RIO). O sistema de fibra óptica que vai interligar até 36 unidades de produção nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. O projeto prevê a construção de 1700 km de fibra óptica, que será afretada à Petrobras.
O investimento para a instalação do projeto pode oscilar entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões, estimam alguns analistas. No começo do ano a Petrobras lançou uma concorrência para o serviço. O vencedor da licitação vai fazer a construção da fibra, o lançamento no mar e a comunicação da rede. A empresa ou consórcio também poderá afretar para outras empresas o espaço ocioso que a Petrobras deixar.
A malha de fibra optica é usada para interligar refinarias, escritórios, centros de processamento, terminais, unidades de fertilizantes e plataformas. A Petrobras tem a primeira rede de comunicações ópticas offshore do mundo, implantada em 1998.
A Petrobras possui mais de 7.900 km de cabos de fibra óptica terrestre, instalados próximos aos dutos, e 544 km de cabos ópticos submarinos, interligando as plataformas da Bacia de Campos.
Veja abaixo como será a malha que vai interligar 36 plataformas da Petrobras. O mapa é interativo. Consulte nos pontos azuis cada uma das unidades de produção que fará parte do projeto.