O Ibama ampliou para até 16 de outubro de 2019 a licença de instalação para o FPSO Petrojarl I, que foi afretado pela Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) para realizar o Sistema Antecipado de Produção (SPA) do campo de Atlanta, em águas profundas da Bacia de Santos. O primeiro óleo do FPSO é esperado para o primeiro trimestre de 2018 e é alvo de uma disputa societária no projeto.
Em julho, a QGEP anunciou que fez uma revisão no contrato de afretamento do FPSO com a Teekay Offshore por conta dos atrasos na entrega da unidade, que precisou passar por adaptação para operar na Bacia de Santos. Pelos acordo, a QGEP pagará uma taxa diária inferior pelo FPSO durante os primeiros 18 meses de produção, o que deverá reduzir os custos operacionais gerais do Campo para US$ 410 mil por dia, valor aproximadamente 15% inferior ao custo original, durante o referido período. Após os primeiros 18 meses de produção, a taxa diária original entrará em vigor, acrescida de uma taxa variável, a qual é em grande parte atrelada à variação do preço do petróleo, para o prazo restante do contrato.
““Estamos muito satisfeitos por termos conseguido chegar a um acordo mutualmente benéfico que garantirá o início da produção de petróleo no campo de Atlanta no primeiro trimestre de 2018. Além disso, os dispositivos desse contrato possibilitarão otimizar os resultados provenientes do Campo de Atlanta em períodos de preço inferiores do petróleo”, disse o presidente da QGEP, Lincoln Guardado, na época da divulgação do acordo.
O campo de Altanta é operado pela QGEP com 30% de participação. A empresa tem como sócias a Barra Energia (30%) e a Dommo Energia (40%).