A BW Offshore fechou com a PetroRio extensão do contrato de afretamento do FPSO Polvo por um ano, passando do quatro trimestre deste ano para o mesmo trimestre de 2019. A petroleira tem ainda opção de ampliar o afretamento da unidade até o quarto trimestre de 2022.
O campo de Polvo produziu até novembro de 2017 uma média de 7.900 barris por dia de petróleo. A área encerrou o terceiro trimestre de 2017 com custo de produção de US$ 32/bbl, acima dos US$ 28,4 registrados no 3T16.
De acordo com a empresa, a alta é fruto da queda da produção por conta de workovers feitos nos poços no início de 2016 e que proporcionaram incremento de produção a partir de abril de 2016, aumentando a base comparativa. Nos nove meses encerrados em setembro de 2017 o lifting cost médio foi de US$31,3/bbl, ligeiramente acima dos US$30,4/bbl registrados no mesmo período do ano anterior.
O custo de Polvo no 3T17 foi de US$ 22,5 milhões, totalizando US$ 68 milhões nos 9M17, também em linha com os mesmos períodos de 2016.
Em outubro de 2017, a PetroRio protocolou pedido de redução de royalties para o campo Polvo na ANP. A empresa estima que se o pedido for aprovado sejam destravados investimentos para a perfuração de dois novos poços com o intuito de explorar novas fronteiras geológicas, além de testar reservas 2P e 3P – ainda de a acordo com a PetroRio – hoje reconhecidas no relatório da DeGolyer and MacNaughton de 2016.
A PetroRio é operadora de Polvo com 100% da concessão.