O desenvolvimento dos projetos de exploração e produção de gás natural da Equinor no Brasil devem privilegiar o abastecimento do mercado interno de energia. A avaliação é do gerente de Estratégia e Novos Negócios da empresa no país, Thiago Penna, que participou da terceira edição do O&G Regulation International Benchmark Forum, organizado pelo IBP e OGE dias 10 e 11 de junho.
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A norueguesa estuda instalar um FPSO para produção de gás e condensado no área do bloco exploratório BM-C-33, onde está a descoberta de Pão de Açúcar, em águas profundas da Bacia de Campos. Os estudos iniciais da empresa apontam para uma unidade de produção com capacidade de produzir entre 16 e 20 milhões de m³/dia de gás natural, com 8 a 12 risers. O primeiro gás poderia ser produzido, a depender de outros fatores, a partir de 2026.
A Equinor estima que vai produzir entre 300 mil e 500 mil barris por dia de óleo e gás no Brasil até 2030. Atualmente, a Equinor produz da ordem de 110 mil barris/dia no Brasil, por meio da operação do campo de Peregrino, onde é dona integral do ativo, e da parcela de 25% de Roncador, adquirida da Petrobras em 2018 – Roncador produz cerca de 200 mil barris/dia.
A empresa também está licenciando duas plataformas do tipo FPSO para produzir o petróleo e gás em Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos. A primeira unidade de produção, com capacidade para 220 mil barris por dia de petróleo e 15 milhões de m³/dia de gás natural, será a maior do país e deve entrar em operação em julho de 2024.
A segunda plataforma, que pode representar um segunda fase de desenvolvimento de Carcará, ainda está em estudo pelo consórcio liderado pela Equinor.
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