Eneva negocia termoelétrica com gás de Azulão, na Bacia do Amazonas

Eneva negocia termoelétrica com gás de Azulão, na Bacia do Amazonas. Na imagem: Unidade de tratamento de gás natural (UTG) da Eneva no complexo Parnaíba (Foto: Divulgação)
Unidade de tratamento de gás natural da Eneva no complexo Parnaíba (Foto: Divulgação)

A Eneva negociou a usina termoelétrica (UTE) Jaguatirica II, de 117 MW de potência, no 1º leilão para sistema isolado realizado nesta sexta, 31. O projeto vai gerar energia para Roraima a a partir do gás natural produzido no campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. O investimento no projeto é estimado em R$ 1,8 bilhão.

O gás natural do campo de Azulão será liquefeito e transportado por carretas para Boa Vista, capital de Roraima, onde será instalada a UTE Jaguatirica II. Ao todo, o projeto previsão de investimento é de R$ 1,8 bilhão. De acordo com dados do leilão, a UTE deve demandar R$ 425 milhões.

Atualmente, não há produção de gás na Bacia do Amazonas, apenas na vizinha Solimões, onde a Petrobras opera os campos de Urucu, conectados a Manaus por gasoduto.

O início da implantação do projeto está previsto para o primeiro semestre de 2019. A construção da UTE foi contratada com a Techint, em contrato de engenharia, construção e montagem (full EPC). Os equipamentos críticos da ilha de potência da UTE serão fornecidos pela Siemens.

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A construção da planta de GNL, tancagem e regaseificação será coordenada pela Eneva, e os equipamentos serão fornecidos pela Galileo Technologies. Para o desenvolvimento de Azulão, a Eneva utilizará os fornecedores com as quais já trabalha na Bacia do Parnaíba.

“Com o resultado do leilão, a Eneva expande o modelo reservoir-to-wire (R2W) para mais uma bacia sedimentar e atinge capacidade contratada total de 2,7 GW, com garantia de faturamento bruto anual mínimo de R$2,7 bilhões”, informou a companhia, em nota.