A Equinor vai instalar duas plataformas do tipo FPSO para produzir o petróleo e gás em Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos. A primeira unidade de produção, com capacidade para 220 mil barris por dia de petróleo e 15 milhões de m³/dia de gás natural, será a maior do país e deve entrar em operação em julho de 2024.
A segunda plataforma, que pode representar um segunda fase de desenvolvimento de Carcará, ainda está em estudo pelo consórcio liderado pela Equinor.
O sistema de produção projetado pela empresa prevê 32 poços, sendo 12 poços produtores, quatro poços injetores de água, quatro poços injetores de gás e 12 poços contingenciais. A Equinor já possui licença de perfuração para poços na região e pretende expandir o licenciamento atual para a perfuração dos poços de desenvolvimento planejados.
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A empresa norueguesa comprou em 2016 a participação de 66% da Petrobras no projeto de Carcará, na área do blocos exploratório BM-S-8, por US$ 2,5 bilhões. Em outubro de 2017, após arrematar o bloco Norte de Carcará, no 2º leilão de partilha do pré-sal, o consórcio formado entre Equinor, ExxonMobil e Galp informou a reorganização societária no projeto.
A Equinor vendeu metade da sua participação no BM-S-8 para a ExxonMobil por US$ 1,3 bilhão. Além disso, houve um acordo com a Queiroz Galvão E&P (QGEP) e Barra Energia, que em diferentes operações, deixaram o consórcio do BM-S-8, ficando o projeto distribuído entre Equinor (40%), ExxonMobil (40%) e Galp (20%).
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