A expectativa pela confirmação de Silva e Luna no comando da Petrobras

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Editada por Gustavo Gaudarde
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O general de reserva Joaquim Silva e Luna deverá ter seu nome referendado pelo conselho da empresa na sexta (16) para assumir a presidência-executiva, segundo informações do Valor.

— A reunião do Conselho de Administração ainda não foi convocada. Pelo regimento interno da Petrobras, o conselho precisa ser convocado com antecedência de sete dias, “salvo nas hipóteses de manifesta urgência”.

— “A Petrobras não pode ficar com um presidente interino e diretores demissionários por muito tempo. É ruim para a empresa”, avaliou uma fonte. Valor

— Há, porém, outro problema. Com críticas ao resultado da assembleia de acionistas, investidores minoritários decidiram tentar nova estratégia para ampliar o número de cadeiras no CA.

— Único representante do grupo que conseguiu votos suficientes para se eleger, o advogado Marcelo Gasparino decidiu renunciar ao cargo para forçar a convocação de uma nova eleição. Ele alega que o processo de votação teve problemas e que o resultado deve ser questionado.

— Gasparino anunciou à empresa que tomará posse e logo depois renunciará. Como as oito vagas foram eleitas em bloco, a renúncia força a realização de uma nova assembleia.

— O conselho da Petrobras tem 11 cadeiras, 8 delas geralmente ocupadas por indicados do governo. Outras duas são reservadas a acionistas minoritários e a última, a representante dos trabalhadores da estatal. Folha de S. Paulo

— O movimento ocorre após as sucessivas declarações de Bolsonaro indica o desejo de interferir nas práticas comerciais da companhia. O presidente afirmou recentemente que, com a posse de Silva e Luna, será possível “mudar essa política de preço lá” da Petrobras. Em meio os ataques para justificar a demissão de Castello Branco, questionou: “o petróleo é nosso?”.

— A indústria de óleo também aguarda a definição da nova diretoria. Há operações em andamento com impacto direto no mercado, como a venda das refinarias, das distribuidoras de gás, o acesso à infraestrutura de gás natural – como previsto na nova lei do setor –, para citar alguns casos.

Renúncia no CA da Eletrobras. Lucia Maria Martins Casasanta renunciou ao seu cargo no Conselho de Administração da Eletrobras. A executiva foi indicada pelo acionista controlador e seu mandato no CA se encerraria no final deste mês.

— Casasanta foi a primeira diretora de governança, riscos e conformidade da estatal, e esteve à frente da investigação independente da companhia no âmbito da Operação Lava-Jato. Valor

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Petróleo sobe com dados de importação da China. O rali, porém, foi contido por temores de que a interrupção do uso de vacinas da Johnson & Johnson possa retardar a recuperação econômica e limitar o crescimento da demanda pela commodity.

— Os contratos futuros do Brent fecharam em alta de US$ 0,39 dólar (+0,6%), a US$ 63,67 por barril, enquanto o WTI avançou US$ 0,48 (+0,8%), para US$ 60,18 o barril.

— As duas referências engataram a quinta sessão consecutiva com variações de menos de 1%.  Reuters

— Em relatório mensal, a Agência Internacional de Energia elevou a projeção de alta no consumo global de petróleo em 230 mil barris por dia (bpd), a 5,7 milhões de bpd em 2021. A OPEP ampliou sua projeção em 100 mil bpd, a 6 milhões de bpd. Estadão

Combustível do Futuro.  O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmou nessa terça (13) que o governo vai lançar um novo programa federal chamado “Combustível do Futuro”, voltado para o planejamento de longo prazo do setor de biocombustíveis.

— Segundo Albuquerque, o objetivo é dar “previsibilidade” ao mercado sobre o que governo brasileiro pensa em relação ao mercado de combustíveis.

— “Queremos levar o conhecimento sobre biocombustíveis para o mundo, para outros países, especialmente da África e da Ásia”, declarou Bento Albuquerque durante painel do Brazil Forum Harvard MIT.

— O programa será formalizado por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). epbr

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou nesta terça (13) a resolução 4/2021 que estabelece a redução da mistura obrigatória do biodiesel no óleo diesel de 13% (B13) para 10% (B10) “como de interesse da Política Energética Nacional”.

— A redução é válida para o 79º Leilão de Biodiesel, realizado para abastecer o mercado nos meses de maio e junho. epbr

Obras do Linhão de Tucuruí para Roraima devem ser retomadas ainda este ano, segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. A linha de transmissão é necessária para conectar o estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

— A informação foi dada durante a audiência pública que discute o projeto na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. A obra foi contratada por meio de leilão em 2011, e a conclusão estava prevista para 2015, o que acabou não ocorrendo.

— A obra depende da finalização de um protocolo de consulta que está sendo feito junto à comunidade indígena da reserva Waimiri-Atroari, uma vez que as linhas de transmissão passam por 122 quilômetros desse território. Agência Brasil

TCU avalia possível ilegalidade repactuação do GSF. Aneel deverá se posicionar sobre resolução que garante às hidrelétricas a adesão retroativa à nova repactuação do risco hidrológico, em fase de regulamentação pela agência.

— O TCU avalia se não há conflito entre a legislação e a resolução da agência que concederia um benefício às geradoras. MegaWhat

Financiamento privado para eólica. A 2W Energia assinou acordo de financiamento com a gestora de investimentos americana Darby International Capital no valor de US$ 45 milhões (R$ 252 milhões) para viabilizar a construção de seu primeiro parque eólico.

— O projeto Anemus (RN) tem investimento estimado em R$ 652 milhões. Cerca de um terço virá do acordo com o fundo americano, e o restante, por emissão de debêntures incentivadas, coordenada pelo BTG Pactual.

— O arranjo marca a mudança em curso no perfil dos financiamentos para projetos de energia eólica no mercado livre no país. Até então, os projetos eram apoiados majoritariamente por bancos estatais de fomento, com destaque para o BNDES e o Banco do Nordeste (BNB).

— Essa modalidade tinha desembolsos assegurados com base em contratos firmes de longo prazo com grandes consumidores da energia. A partir de agora, a tendência é de maior apoio do capital privado. Valor

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