LYON (FR) — As tarifas de energia elétrica para consumidores de baixa tensão devem ter alta de 4,67% em 2025, em média, calcula a TR Soluções.
A empresa projeta que cerca de 90% do aumento é por causa de elevações da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd), sobretudo, devido à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que deve crescer 23%, e da tarifa Fio B, que deve ter aumento de 7% no custo.
Segundo a TR Soluções, a CDE deve crescer por causa do aumento do custo do Programa Luz para Todos e da elevação de subsídios aos consumidores de energia de fonte incentivada no mercado livre. Já o aumento no Fio B será por influência da inflação.
A maioria das distribuidoras, por sua vez, deve ter uma revisão que varia entre uma queda de 3% e um aumento de 13% para os consumidores de baixa tensão. A variação máxima deve ser de 29%, e, a mínima, uma queda de 10%, segundo a empresa.
Já a contratação de energia deve ter elevação média de 13% e impacto positivo de 4% nas tarifas deste ano.
“Esse efeito, no entanto, será praticamente eliminado na maioria dos casos devido aos créditos tributários de PIS e Cofins e às reduções esperadas para a TE Encargos (Encargos de Transporte de Energia)”, disse o especialista em Regulação Tarifária e Mercado de Energia Elétrica da TR Soluções, Gabriel Marins Lemos.
Segundo Lemos, a redução da parcela de encargos ocorrerá devido ao pagamento dos empréstimos da Conta Covid e da Conta Escassez Hídrica