207 mil toneladas

Setor elétrico foi responsável por quase 21% do consumo de alumínio no Brasil em 2024, aponta Abal

Material é utilizado em cabos como alternativa ao cobre; entre as vantagens, está menor peso e emissão de gases poluentes durante transporte

Linhão de Guri em Pacaraima, Roraima (Foto Ricardo Botelho/MME)
Linhão de Guri em Pacaraima, Roraima (Foto Ricardo Botelho/MME)

LYON (FR) — O setor elétrico foi responsável por 20,7% do consumo de alumínio no Brasil em 2024, apontam dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Essa porcentagem equivale a 207 mil toneladas do material.

Segundo a entidade, o grande consumo reflete os investimentos em novas linhas de transmissão, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, e a consequentemente demanda por cabos de alumínio. Por causa da alta condutividade elétrica do material, ele é usado como uma alternativa ao cobre.

De acordo com a associação, entre as vantagens do alumínio em comparação ao cobre estão ser mais leve, facilitar o manuseio e a instalação de cabos, além de reduzir a emissão de gases poluentes durante o seu transporte e poder ser reciclado infinitamente sem perda de propriedades.

“O crescimento do consumo de alumínio em setores estratégicos reforça o papel do metal como alicerce de uma economia mais sustentável, inovadora e eficiente. A indústria brasileira está preparada para atender a essa demanda com alto desempenho e responsabilidade ambiental”, afirmou, em nota, a presidente-executiva da Abal, Janaina Donas.

No ano passado, o consumo de produtos de alumínio no Brasil chegou a 1,8 milhão de toneladas, uma marca inédita e 13,5% maior do que em relação a 2023, impulsionada pelos setores elétrico, de construção civil e transportes. Para 2025, a associação projeta um crescimento de 4,1%.

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