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Petrobras aberta para venda de ativos

Companhia vê espaço para a venda de ativos para as petroleiras independentes e de menor porte

Petrobras vê espaço para venda de ativos para as petroleiras independentes e de menor porte. Na imagem: Fachada da sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: André Coelho/EFE)
Fachada da sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: André Coelho/EFE)

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Especial: epbr lançou nesta quarta-feira (22/8) um mapa interativo com todos os projetos eólicos offshore do Brasil em licenciamento no Ibama. São 78 empreendimentos, com 189 GW de capacidade em oito estados. Na página especial é possível também acompanhar as principais notícias sobre o tema.

Você vai ver aqui: Petrobras vê espaço para a venda de ativos para as petroleiras independentes e de menor porte. E Transpetro planeja se internacionalizar e o primeiro passo será dado ainda em 2023.

AGU vai contra Ibama e propõe conciliação na Foz do Amazonas.

PF abre inquérito para apurar causas do apagão. O Tribunal de Contas da União vai monitorar a apuração da falha. E Sandoval defende reformas.

Importação de sistemas fotovoltaicos caiu 21% no primeiro semestre. A geração distribuída desacelerou as compras internacionais.

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O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Falcão Mendes, disse que, mesmo após a estatal frear o programa de venda de ativos da gestão passada, para reavaliação, ainda há espaço para a venda de ativos para as petroleiras independentes e de menor porte:

– “Chega um determinado momento em que ou você desinveste ou leva até o final e se responsabiliza”, disse a jornalistas, nesta terça (22/8). “A gente não está de portas fechadas de forma nenhuma”, complementou.

– O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também tem feito sinalizações nessa linha. No fim do mês passado, chegou a dizer que é preciso “fugir dos tabus” e que tem defendido junto ao presidente Lula a retomada da venda de campos onshore da Petrobras.

Transpetro no Suriname. Empresa planeja se internacionalizar e o primeiro passo nessa direção será dado ainda em 2023, disse o presidente da companhia, Sérgio Bacci, ao Broadcast/Estadão. O executivo afirma que a Transpetro está perto de assinar o primeiro memorando de intenções internacional, com a Staatsolie, estatal do Suriname.

– O país, na visão da subsidiária da Petrobras, deve abrir também as portas para a vizinha Guiana, que também explora a Margem Equatorial: “A Margem Equatorial começa no Brasil, mas passa pela Guiana, Guiana Francesa, Suriname. Esses países não têm know how (experiência) com exploração e produção de petróleo”, afirmou Bacci.

– No Brasil, a Transpetro pretende lançar em janeiro de 2024 o edital para contratação de 25 navios de apoio que serão construídos no Brasil para ampliar sua frota própria. São as primeiras contratações do novo programa de revitalização da frota da companhia.

E a Exxon faz novas avaliações na Guiana. Petroleira está conduzindo novas atividades de avaliação offshore num cluster chamado Fangtooth-Lancetfish, que pode vir a ser o sétimo desenvolvimento de produção no bloco Stabroek.

AGU vai contra Ibama e propõe conciliação no Foz do Amazonas. A Advocacia-Geral da União publicou nesta terça (22/8) um parecer que contraria o órgão ambiental, ao afirmar que a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) não é necessária para o licenciamento da exploração de petróleo e gás na Bacia da Foz do Amazonas.

– A falta de AAAS foi uma das justificativas para a negativa do órgão ambiental à licença para perfuração do bloco FZA-M-59 pela Petrobras.

– A AGU solicitou à Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) a abertura de um processo administrativo de conciliação entre os órgãos federais envolvidos no assunto – no caso, Ibama e Ministério do Meio Ambiente de um lado, e Ministério de Minas e Energia e Petrobras de outro.

Cotas regionais para PD&I em óleo e gás. O senador Marcos Pontes (PL/SP), ex-ministro da Ciência e Tecnologia no governo Bolsonaro, assumiu este mês a relatoria do PL 5066/2020, que propõe a criação de cotas regionais para os investimentos mínimos que as petroleiras são obrigadas a destinar para pesquisa, desenvolvimento e inovação. Veja os rankings das universidades e estados que mais recebem dinheiro das petroleiras.

Petróleo recua novamente. O barril do petróleo do Brent, para outubro, caiu 0,51%, a US$ 84,03, pressionado por preocupações sobre a saúde da economia chinesa, além da possibilidade de outro aumento de juros nos EUA.

Aneel propõe redução de 37% nas bandeiras tarifárias. Em meio a um cenário hidrológico positivo e à crescente oferta de energia renovável no Brasil, a agência abriu consulta pública para avaliar a redução dos valores das bandeiras tarifárias.

Consórcio Gênesis sob investigação. Aneel homologou parcialmente os resultados do último leilão de transmissão e abriu processo administrativo para investigar o consórcio formado pelas empresas The Best Car Transportes de Cargas Nacionais e Internacionais e Entec Empreendimentos.

– Sem histórico em energia, Gênesis venceu dois lotes, com investimento previsto de R$ 3,4 bilhões, mas foi desqualificado por não apresentar a documentação necessária.

PF abre inquérito para apurar causas do apagão. Investigação da Polícia Federal sobre as causas do blecaute que atingiu 25 estados e o DF, no dia 15, corre em sigilo e “apura os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”.

Apagão no radar do TCU. O Tribunal de Contas da União vai monitorar a apuração das causas da falha no Sistema Interligado do dia 15 de agosto. Por sugestão do vice-presidente do TCU, Vital do Rego, a área técnica deve incluir ações de controle em seu planejamento, para que o colegiado possa acompanhar o tema.

Sandoval defende mudanças. Uma semana depois do blecaute, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, reforçou a necessidade de promover mudanças na forma de funcionamento do setor elétrico: do “arranjo regulatório” à remuneração, atributos de fontes e condições relacionadas à operação do sistema elétrico.

ONS quer aperfeiçoar previsão sobre geração solar. O Operador Nacional do Sistema Elétrico iniciou o processo de seleção de empresas para uma licitação internacional mirando o desenvolvimento de modelos para previsão de geração solar fotovoltaica, nos horizontes de curtíssimo e curto prazo (que se estendem desde um dia até um mês à frente).

Importação de sistemas fotovoltaicos caiu 21% no primeiro semestre, de acordo com levantamento da Greener. Segundo a consultoria, o recuo foi menor do que o esperado pelo mercado. Os empreendimentos de grande porte ajudaram a puxar o índice de importação para cima. Por outro lado, a geração distribuída desacelerou as compras internacionais.

LUZ quer captar 15% dos novos clientes no mercado livre com venda digital de energia. Em entrevista à agência epbr, Rafael Maia, CEO da LUZ, conta que a empresa está investindo em tecnologias, como inteligência artificial, para facilitar a contratação de energia pelos clientes e ajudar no controle do consumo de eletricidade.

Nos Brics, Brasil busca aliança para plataforma de produtos verdes. Lula (PT) defendeu em Joanesburgo, na África do Sul, que países da América do Sul e da África aproveitem sua posição estratégica como fornecedores de insumos para transição energética e se organizem para negociar em pé de igualdade com as nações industrializadas.

Mercado de carbono. A senadora Leila Barros (PDT/DF) apresentou na segunda (21/8) o relatório do PL 412/2022, projeto que estabelece o mercado de carbono no Brasil, na Comissão do Meio Ambiente (CMA) do Senado. O substitutivo é a proposta negociada pelo governo federal com a indústria.

– Faz parte do Plano de Transição Ecológica, prometido por Haddad. O governo está otimista com a aprovação no Congresso Nacional este ano.

TotalEnergies aumenta investimento em CCS no Mar do Norte. Acordo com a CapeOmega Carbon Storage prevê compra de 40% da participação na licença de exploração de captura e armazenamento de carbono no projeto Luna, a 120 km da costa de Bergen, na Noruega.

Comissário climático da UE renuncia para eleição na Holanda. O vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Frans Timmermans, renunciou hoje ao cargo de comissário responsável pela ação climática.

– Timmermans é candidato nas eleições gerais da Holanda em 22 de novembro, como líder do partido GroenLinks-PvdA – uma aliança entre os partidos verde e trabalhista. O vice-presidente eslovaco da comissão, Maros Sefcovic, assume temporariamente até a nomeação de um novo membro holandês da comissão. As informações são da Argus.