BRASÍLIA – Em um intervalo de 21 dias, o consumo instantâneo de energia bateu três recordes no Sistema Interligado Nacional (SIN). A nova marca é de 103.754 megawatts (MW), registrada às 14h42 da quarta-feira (12/2).
O pico histórico de consumo foi atingido pelo segundo dia seguido. Na terça-feira (11), o sistema teve um momento onde foi necessário o fornecimento de 103.335 MW.
O recorde anterior havia sido alcançado em 24 de janeiro. Em um momento desse dia foram demandados 102.924 MW.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as cargas têm sido atendidas plenamente, “o que demonstra que o sistema elétrico brasileiro é robusto e opera com segurança”.
Entre os motivos para os recordes de carga estão as temperaturas em alta no verão do hemisfério sul. O uso de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores puxam o consumo para cima.
Além disso, a atividade econômica pode influenciar o nível de demanda por eletricidade, com maior uso de máquinas e equipamentos elétricos.
Onda de calor se espalha pelo Brasil
O Brasil está passando por uma onda de calor que se iniciou no dia 12 de fevereiro e deve ir até o dia 24, segundo o Climatempo.
Em estados como Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal, pode haver temperaturas até 5°C e 7°C mais altas do que a média dessa época do ano.
Outras localidades podem ter elevações de temperatura entre 3°C e 5°C. Para caracterizar uma onda de calor são necessários cinco dias consecutivos com essa elevação de temperatura.
O Climatempo espera as temperaturas máximas mais altas do ano nas quatro capitais do Sudeste para os próximos dias.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Rio de Janeiro-RJ deve ter uma máxima de 40°C na segunda-feira,
Na capital paulista, a próxima semana deve começar com temperaturas máximas na casa dos 35°C.
A máxima esperada para o domingo em Cuiabá-MT é de 33°C. Em Campo Grande-MS, o Inmet projeta que os termômetros cheguem a 35 °C.