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O governo está finalizando o programa de redução voluntária do consumo de energia nos horários de pico da demanda, garantiu o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em pronunciamento na TV nessa segunda (28/6).
— E pediu que os consumidores economizem: “o uso consciente e responsável de água e energia reduzirá consideravelmente a pressão sobre o sistema elétrico, diminuindo também o custo da energia gerada”, afirmou.
— As declarações foram feitas no anúncio da Medida Provisória 1055, publicada ontem e que, como previsto, vai elevar o controle do governo federal sobre as hidrelétricas e, eventualmente, autorizar a contratação emergencial de energia elétrica ou potência (vejam os principais pontos da MP).
— O MME tem feito um esforço para passar a mensagem de que não há risco de racionamento. O deslocamento voluntário do consumo é negociado com grandes consumidores, que querem ser remunerados pela energia economizada nos horários de pico.
— Isso porque as equipes técnicas identificaram que nesta crise em particular há um déficit de potência no fim do período seco, entre outubro e novembro. Projeções do Operador Nacional do Sistema (ONS) alertaram, em junho, que, a depender do cenário traçado, a situação vai de “pouco confortável” a um déficit que pode chegar a 6 GW em novembro.
— Depois amenizou: o ONS publicou um esclarecimento que as medidas em curso visam justamente a evitar esse quadro crítico no segundo semestre.
Para julho, a previsão do ONS é de aumento de 4,7% na carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) na comparação anual.
— Reflete “a expectativa de que a produção industrial se mantenha em patamares elevados principalmente nas indústrias voltadas para exportação, além da melhora dos setores comercial e de serviços em função do avanço da vacinação no país”. ONS
A área técnica da Aneel calcula que o reajuste das bandeiras tarifárias pode chegar a 92,3% para incorporar o novo cenário de preços. As bandeiras são um adicional à tarifa de energia para sinalizar o aumento de custos da energia. A decisão final, contudo, cabe à diretoria da agência, que se reúne nesta terça (29/6). Estadão
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A Petrobras postergou de 28 de junho para 8 de agosto o prazo de manifestação de interesse na compra de 27,88% na Deten Química, no polo de Camaçari, na Bahia. Eventuais compradores terão mais tempo para assinar os termos de confidencialidade.
— A Deten é controlada pela CEPSA, sociedade entre Mubadala (61,5%) e Carlyle (38,5%). A verticalização entre as operações da empresa e a refinaria Landulpho Alves (RLAM) chegaram a ser analisadas pelo Cade, que não encontrou riscos à concorrência. O fundo Mubadala comprou a RLAM.
Replan. A Petrobras abriu uma licitação internacional para a contratação de EPC (engenharia, suprimento e construção) da nova unidade de hidrotratamento de diesel da refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo. Objetivo é elevar em 10 mil m³/dia a capacidade de produção de diesel S-10, com menor teor de enxofre, a partir de 2025. epbr
A demanda por hidrogênio irá passar de 90 milhões de toneladas em 2020 para mais de 200 milhões de toneladas em 2030, calcula o cenário carbono zero traçado pela Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês).
— O estudo leva em conta a substituição do hidrogênio usado atualmente, feito a partir de combustíveis fósseis, por hidrogênio de baixo carbono — como o verde, produzido a partir da eletrólise com energia renovável. E o cenário é promissor para o Brasil.
O dólar recuou 0,19% ontem, vendido a R$ 4,928, e acumula queda de 5,68% em junho. Investidores receberam com preocupação na semana passada a nova proposta de reforma tributária fatiada, mas o mercado se acalmou à espera de dados externos. Reuters
E o Brent também: com aumento de casos de covid-19 provocados pela nova variante Delta, e diante de previsões de aumento da oferta de óleo pela OPEP+, a commodity interrompeu a sequência de alta.
— O Brent recuou 2% ontem, para US$ 74,68, e abriu em queda nesta terça (29/6), atingindo US$ 73,36 na mínima.
Na assinatura de novos contratos de E&P, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu a oferta permanente como o modelo preferencial para áreas de exploração no país.
— “Acredito que esse leilão veio para demonstrar que o país está no caminho certo no setor de gás e petróleo”, disse.
— Shell, Eneva, Enauta, Imetame, Energy Paranã, Potiguar e Petroborn, em alguns casos em sociedade, assinaram os contratos das 18 áreas arrematadas no 2º ciclo da oferta permanente.
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