Bahia

Na COP, Neoenergia e BEI anunciam 300 mi de euros para modernizar rede elétrica da Bahia

Montante será aplicado na ampliação da rede elétrica e na construção de novas ligações

BEI concederá empréstimo de 300 milhões de euros para Neoenergia modernizar rede elétrica da Bahia (Foto Divulgação)
BEI concederá empréstimo de 300 milhões de euros para Neoenergia modernizar rede elétrica da Bahia (Foto Divulgação)

A EIB Global, direção do Grupo Banco Europeu de Investimento dedicada ao desenvolvimento, concederá um empréstimo de 300 milhões de euros à Neoenergia Coelba para modernização da rede de distribuição de energia elétrica da Bahia.

O financiamento foi anunciado nesta terça-feira (11/11), durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) em Belém.

O montante será aplicado na ampliação da rede elétrica e na construção de novas ligações, além do investimento em equipamentos de automação. O foco será na expansão dos serviços para comunidades de baixa renda. Atualmente, a Neoenergia Coelba atende mais de 6 milhões de clientes em 415 municípios baianos.

“Esta iniciativa será fundamental para garantir que as energias renováveis cheguem às comunidades da Bahia de forma segura e eficiente, fortalecendo também nosso objetivo de promover um acesso equitativo à energia limpa”, afirma a vice-presidente da Neoenergia, Solange Ribeiro.

Durante a COP30, representantes do BEI e da Neoenergia participaram de uma cerimônia para consolidar a parceria, cujo acordo foi assinado em julho deste ano. O projeto, que deverá ser executado ao longo dos próximos anos, faz parte do Pacto Ecológico firmado entre a União Europeia e o Brasil.

“Este investimento representa um passo crucial para reforçar a infraestrutura energética do Brasil, apoiando simultaneamente nosso compromisso global comum com a ação climática”, afirmou o vice-presidente do BEI, Ambroise Fayolle.

O Brasil é o maior beneficiário de financiamento do banco na América Latina. Desde que iniciou suas operações no país, em 1997, o BEI disponibilizou mais de 5,7 bilhões de euros para financiar investimentos, o que representa cerca de 35% da sua carteira na América Latina.

Por Elisa Calmon

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