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Leilões de energia A-3 e A-4 contrataram usinas hidrelétricas, a biomassa, solar e eólica somando 984 MW de potência e cerca de 420 MW médios de garantia física. O deságio nos dois leilões foi da ordem de 30%, com energia vendida a preços médios de R$ 165 (A-3) e R$ 175 (A-4) por MWh.
— A previsão de investimento é de R$ 4 bilhões nas novas usinas. Os contratos terão duração de 20 e 30 anos e início de suprimento entre janeiro de 2024 e de 2025.
Resumo dos leilões A-3 e A-4 de 2021 (CCEE)
Solar e eólica. Os parques eólicos contratados somam 418 MW de potência, com 214 MWm de garantia física. Os preços de venda ficaram entre R$ 130 e R$ 160 por MWh.
— Foram contratados 269 MW em usinas solares, com 77 MWm de garantia física. Os preços seguem entre os mais competitivos dos leilões, entre R$ 120 e R$ 127 por MWh no A-3; e R$ 135 e R$ 138 no A-4.
Biomassa tem potencial subaproveitado, diz associação. O segmento totalizou 23,6 MWmed de garantia física contratada no A-3, a R$ 176/MWh; e 17,6 MWmed a R$ 196/MWh no A-4.
— “Muito abaixo do potencial de contribuição que a bioeletricidade tem a oferecer ao país”, avaliou a Cogen – Associação da Indústria de Cogeração de Energia. Setor defende maior inserção da fonte nos leilões.
“A cogeração a biomassa fornece ao Sistema Interligado Nacional (SIN) uma energia com vários atributos: próxima dos pontos de consumo, com potência e qualidade, principalmente no período de safra, entre os meses de abril e novembro, que coincidem com o período seco”, afirma o diretor de Tecnologia e Regulação da Cogen, Leonardo Caio Filho, em nota.
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Os preços do petróleo voltaram a subir na quinta (8/7), com a queda maior que a esperada nos estoques de petróleo e gasolina dos EUA, indicador de demanda aquecida. Os futuros do Brent avançaram 0,9%, para US$ 74,12 por barril. Commodity segue em alta nesta sexta (9/7).
— Mesmo sem definição sobre a trajetória da oferta de óleo da OPEP+, o risco de uma guerra de preços entre membros do cartel liderado por Arábia Saudita e Rússia não pesa na cotação do barril.
— Com acordo ou não na OPEP+, o mercado continua vendo um balanço de oferta e demanda no curto prazo que favorece a alta dos preços. A S&P Global Platts estima que a demanda pode crescer 4,2 milhões de barris por dia em agosto em relação ao consumo de junho.
— “A menos que ocorra um colapso completo na OPEP+, ambos os cenários resultarão em aproximadamente a mesma oferta e assim [os preços] permanecerão em tendência de alta, mas deixarão os equilíbrios mais suaves e menos favoráveis na medida que avançamos no ano”, avalia Paul Sheldon, chefe de consultoria geopolítica da S&P Global Platts.
— E o mundo ainda precisa lidar com o avanço das variantes do coronavírus, que ainda impõe incerteza sobre a recuperação econômica. Investing.com
O dólar também fechou em alta de 0,29%, a R$ 5,255, após intervenção do Banco Central, após a moeda ultrapassar os R$ 5,30. A bolsa de valores acumula perdas na semana.
O IPCA de junho foi de 0,53%, desacelerando em relação a maio (0,83%), e atingiu 8,35% em 12 meses. Energia e combustíveis pesam no bolso do consumidor brasileiro.
— A energia elétrica ficou 1,95% mais cara em junho, menos que maio (5,37%), mas ainda é o item de maior impacto individual no IPCA do mês. Estadão
— No mês, entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, amaior prevista. Para julho, o valor foi elevado em 52% e pode subir mais em agosto.
— O GLP subiu 1,58% em junho, e o gás natural encanado ficou 5,01% mais caro. Nos combustíveis líquidos, houve alta na gasolina (+0,69%), etanol (+2,14%), diesel (+1,10%) e GNV (+0,16%).
— E vão ficar mais caros em julho. A Petrobras elevou os preços do diesel e da gasolina, que vinha segurando desde maio; e voltou a aumentar o GLP. A partir de agosto, entram nos estados os aumentos do gás natural, após reajuste de 7% nos contratos com as distribuidoras.
A arrecadação para a União com os contratos de partilha de produção atingiu R$ 3,2 bilhões desde 2018. Os dados de receita, produção, das cargas comercializadas da União e expectativas futuras de produção e investimentos podem ser acompanhados em um novo painel publicado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).
A nomeação de Tabita Loureiro para a diretoria da ANP foi novamente adiada nessa quinta (8/7). O Senado Federal votou apenas nove das 24 indicações na pauta do dia, e os nomes restantes seguem na fila.
— Ainda não há previsão de quando o Senado vai se reunir novamente em sessões semipresenciais para deliberar sobre a nomeação de autoridades. Uma possibilidade é continuar as votações ainda este mês, quando for feita a indicação oficial de André Mendonça para a vaga de Marco Aurélio Mello no STF.
A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou a concessão de 30% de desconto na tarifa de energia usada na produção, armazenagem e beneficiamento de leite in natura. O recurso sairia da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
— A mesma comissão aprovou um projeto para destinar à Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) 22% dos royalties do regime de partilha. Os textos ainda precisam passar por outras votações.
— Os royalties do petróleo também são visados como possível solução para bancar descontos na compra de GLP para famílias de baixa renda.
A Câmara de Regras Excepcionais para a Gestão Hidroenergética (CREG) fixou as cotas mínimas de vazão para operação para os reservatórios das usinas de Ilha Solteira, Três Irmãos, Porto Primavera e Jupiá. A meta é preservar o uso da água e garantir a segurança e continuidade do suprimento de energia elétrica no país.
— ONS, Ministério da Infraestrutura e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) precisam fazer, nos próximos 15 dias, estudos sobre a operação hidráulica de Ilha Solteira e Três Irmãos e sobre a possibilidade de realizar ondas de vazão até o atingimento da cota 324,8 m nos reservatórios dessas usinas, na operação da Hidrovia Tietê-Paraná
— ONS, ANA e Ibama devem aprofundar os estudos sobre a evolução das condições de operação dos reservatórios das usinas da Bacia do Rio Grande e encaminhar para avaliação do CMSE, em caso de necessidade de ajuste da operação.
— Determinada que a vazão mínima da UHE Porto Primavera seja estabilizada em valores próximos a 2.900 m³/s, considerando vazão incremental entre Jupiá e Porto Primavera e a vazão defluente próxima de 2.300 m³/s na UHE Jupiá, com vistas a preservar o armazenamento das hidrelétricas a montante.
A CREG determinou ainda que a Aneel faça uma consulta pública sobre a elevação da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em 52%, aumentando a cobrança extra feita nas contas de luz de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh.
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