RIO — O leilão de reserva de capacidade desta sexta-feira (30/9) – o primeiro leilão dos 8 GW em termelétricas compulsórias previstas na lei de privatização da Eletrobras – negociou apenas três projetos, na região Norte. Não houve contratação de usinas no Piauí e Maranhão.
Prevaleceram, ao fim, os projetos a base de gás nacional. Empreendedores com projetos a gás natural liquefeito (GNL) importado preferiram ficar de fora, diante de um cenário de alta dos preços internacionais da commodity.
Em resumo:
- A Eneva assegurou Azulão II (295 MW) e IV (295 MW), com receita fixa de R$ 960 milhões por ano e investimentos estimados de R$ 1,68 bilhão em cada projeto;
- A Global Participações negociou Manaus I (162,9 MW), com receita fixa de R$ 552 milhões por ano e investimentos estimados de R$ 783 milhões no projeto;
Não houve deságio para a contratação dos 669,5 MW médios. A energia foi contratada por R$ 444/MWh.
Ao todo, foram cadastrados 37 projetos no leilão, totalizando cerca de 12 GW.
A intenção era contratar 1 GW na região Norte, para início de suprimento em 31 de dezembro de 2026; e 300 MW no Maranhão e 700 MW no Piauí, para 31 de dezembro de 2027.