"Oposição irresponsável"

Governo vai ter que tomar providências para não encarecer conta de luz, diz Haddad

Ministro critica derrubada de vetos a “jabutis” pelo Congresso e cobra negociação para evitar impacto nas tarifas e bloqueio de recursos públicos

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva para explicar o pacote de corte gastos do governo, em Brasília (DF), em 27 de novembro de 2024 (Foto Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Fernando Haddad (PT), da Fazenda, durante coletiva para explicar o pacote de corte gastos do governo (Foto Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirma que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá que tomar providências, negociadas com o Congresso Nacional, para não encarecer a conta de luz em decorrência da derrubada do veto presidencial a “jabutis” no projeto de lei das eólicas offshore.

“Quando pedimos para sentar e negociar, não é afronta contra Congresso Nacional”, disse Haddad, enfatizando que é preciso “sentar para resolver o problema”, após mencionar que publicou portaria na segunda-feira (7/7) bloqueando R$ 1,4 bilhão da pasta que seriam destinados a investimentos na modernização do sistema tributário.

“Hoje, em virtude dessa oposição completamente irresponsável, estamos deixando Forças Armadas — que não têm verba vinculada — sem recursos. O Itamaraty, sem recurso. Tudo para beneficiar meia dúzia de empresários, como no caso das eólicas offshore, jabutis”, disse Haddad, em entrevista ao portal Metrópoles, mencionando que há parlamentares da oposição falando em fazer shutdown do governo brasileiro.

Vamos fazer 200 milhões de brasileiros pagar conta de luz mais cara, enquanto presidente Lula quer isentar”, alertou.

Segundo o ministro, o presidente Lula tem uma equipe atualmente, da qual a Fazenda faz parte, para encontrar solução da conta de energia elétrica, visando permitir que pessoas que consomem pouca energia deixem de pagar.

“O governo está indo em uma direção, e a oposição na direção contrária.”

Por Caroline Aragaki

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