Energia

Governo do Rio Grande do Sul tenta novamente, este mês, privatizar a CEEE-G

Edital da desestatização foi publicado com redução do preço mínimo, para R$ 836 milhões

Eduardo Leite tenta novamente, este mês, privatização da CEEE-G no RS. Na imagem, governador Eduardo Leite e presidente do BNDES, Gustavo Montezano, assinam o contrato de estruturação para a modelagem de privatização da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) e da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)
Governador Eduardo Leite e presidente do BNDES, Gustavo Montezano, assinam o contrato de estruturação para a modelagem de privatização da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) e da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)

RIO — O governo do Rio Grande do Sul publicou nesta sexta-feira (8/7) o edital da privatização da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G). A entrega de propostas está prevista para 26 de julho e o leilão para 29 do mesmo mês, na B3, em São Paulo.

Trata-se de uma nova tentativa do ex-governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), de vender o ativo, após uma tentativa fracassada em março.

O valor mínimo da alienação da fatia de 66,23% detida pelo estado no capital da CEEE-G foi revisto para R$ 836,9 milhões, ante o R$ 1,25 bilhão fixado para a licitação anterior.

A CEEE-G é responsável por 1.270,7 MW de potência outorgada — cerca de 13,3% do total do Rio Grande do Sul.

A empresa é uma sociedade de economia mista controlada pelo estado, em sociedade com a Eletrobras.

A geradora possui 15 usinas próprias com potência outorgada de cerca de 990 MW, assim como diversas participações em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) e consórcios.

Com a privatização, será outorgado um novo contrato de concessão com prazo de 30 anos de vigência. A partir de 2023, haverá o processo de descotização das usinas que atualmente operam no regime de cotas de garantia física, possibilitando a comercialização da energia livremente no mercado.