A energia elétrica residencial aumentou 2,96% em junho e foi o subitem que exerceu a maior pressão individual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com uma contribuição de 0,12%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (10/7).
A alta foi impulsionada pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 1 no mês, adicionando R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos.
Além da mudança na bandeira tarifária, houve ainda reajustes de 7,36% em Belo Horizonte em 28 de maio; de 14,19% em uma das concessionárias de Porto Alegre em 19 de junho; de 1,97% em Curitiba em 24 de junho; e redução de 2,16% nas tarifas de uma das concessionárias do Rio de Janeiro em 17 de junho.
A energia elétrica residencial já acumula uma alta de 6,93% no ano, principal pressão individual para a inflação do período, uma contribuição de 0,27 ponto porcentual para a alta de 2,99% acumulada pelo IPCA.
“A alta acumulada na energia elétrica no primeiro semestre foi a maior para um primeiro semestre desde 2018, quando foi 8,02%”, observou Fernando Gonçalves, gerente do IPCA no IBGE.
Habitação
Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 1,19% em maio para uma alta de 0,99% em junho. O resultado levou a uma contribuição de 0,15 ponto porcentual para a taxa de 0,24%.
Ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto subiu 0,59%, devido a reajustes de 9,88% em Brasília a partir de 1º de junho, de 4,76% em Rio Branco em 1º de maio, de 3,83% em Curitiba em 17 de maio e de 6,58% em Porto Alegre desde 4 de maio.
Com informações do Estadão Conteúdo.