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Com aval do TCU, privatização da Copel avança e atrai interesse de fundos

O Tribunal de Contas da União aprovou nesta quarta (2/8) o pagamento de R$ 3,7 bilhões pela Copel, para garantir as concessões das hidrelétricas

TCU abre caminho para privatização da Copel e oferta atrai interesse de fundos americanos e locais. Na imagem: Vista aérea do reservatório da UHE Ney Braga (hidrelétrica de Salto do Segredo) da Copel, no Paraná (Foto: Rodrigo Felix Leal/Divulgação)
UHE Ney Braga (Salto do Segredo), no Paraná (Foto: Rodrigo Felix Leal/Copel)

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Você vai ver aqui: TCU abre caminho para privatização da Copel, com aprovação de valores de outorga das hidrelétricas. Fundos têm interesse na oferta.

Abegás: reinjeção de gás não pode ser um dogma. E Abiogás espera que o Brasil chegue a 2030 produzindo cerca de 30 milhões de metros cúbicos de biometano por dia.

Engie prevê R$ 10 bilhões até 2025 em renováveis no Brasil. Regulação do mercado de carbono é prioridade da transição ecológica, diz Alexandre Padilha.

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O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta (2/8) o pagamento de R$ 3,7 bilhões pela Copel, para garantir as concessões das hidrelétricas Foz do Areia (1.676 MW), Segredo (1.260 MW) e Salto Caxias (1.240 MW).

–  É um marco para a a oferta pública de ações da companhia, que pode levantar R$ 4,9 bilhões (epbr). A privatização da estatal do Paraná, plano do governo de Ratinho Jr. (PSD), ainda precisa passar pelo TCE e enfrente oposição do PT no estado.

SPX, Radar e fundos americanos. A oferta de ações da companhia paranaense tem atraído o interesse inicial de investidores institucionais estrangeiros que incluem a GQG Partners e a Zimmer Partners.

– Os dois fundos com sede nos EUA e os gestores de recursos locais SPX Capital e Radar estão interessados em abocanhar um total de R$ 2,5 bilhões em ações da Copel, segundo apuração da Bloomberg. O interesse, contudo, é preliminar e os fundos podem não participar da transação.

Hidrogênio. A Fortescue apresentou, nesta quarta (2/8), os primeiros estudos de impacto ambiental EIA/RIMA para licenciar seu projeto de hidrogênio verde no Ceará. É a primeira empresa no Brasil a apresentar esses documentos para o desenvolvimento de um projeto de hidrogênio verde em larga escala.

– A planta será desenvolvida no Complexo Industrial e Portuário do Pecém em 2 etapas: fases 1 e 2 (1.200 MW) e fase 3 (900 MW). O potencial total do projeto é de 837 toneladas de hidrogênio verde por dia a partir do consumo de 2.100 MW de energia renovável. (epbr)

Vai à sanção projeto que facilita uso de combustíveis confiscados. Senado encaminhará para sanção do presidente Lula o PL 2249/2023 que atualiza a legislação sobre veículos, moedas e outras mercadorias confiscadas, os chamados perdimentos. A Receita Federal poderá fazer a destinação imediata de alguns produtos, como combustíveis, logo após a apreensão. (epbr)

Raízen vai produzir etanol de 2ª geração no MS. Empresa pretende investir R$ 1,3 bilhão para modernizar sua usina de Caarapó e torná-la viável para produção de E2G. (Broadcast)

Petróleo recua. O Brent para outubro fechou a quarta-feira (2/8) com desvalorização de 2,01%, a US$ 83,20 o barril, prejudicado pela alta do dólar e pelo ambiente de aversão a risco após rebaixamento do rating dos Estados Unidos. Os investidores também digeriram dados de estoque norte-americanos. (Estadão)

ExxonMobil põe Vaca Muerta sob reavaliação. Revisão dos planos da petroleira, na Argentina, ocorre em meio à preocupação de analistas com a ampla variedade de projetos intensivos em capital da companhia, incluindo uma incursão no mercado de lítio.

– A Exxon está envolvida em seis áreas em Vaca Muerta e produz 15 mil barris/dia na região, mas os planos da empresa para aumentar o desenvolvimento de seu principal ativo (Bajo del Choique-La Invernada) nunca decolaram. (Bloomberg)

Abegás: reinjeção de gás não pode ser um dogma. O diretor de Estratégia e Mercado da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Marcelo Mendonça, afirmou nesta quarta (2/8), ao participar do Diálogos da Transição 2023, que o debate sobre a reinjeção precisa ser tratado com transparência: “Os números têm que ser expostos, serem abertos”, disse. (epbr)

– A Abegás integra a Coalizão pela Competitividade Gás Natural, grupo que tem se articulado, nas discussões do Gás para Empregar, a favor de uma política para estimular o uso do gás como matéria-prima e que vê excessos nos índices de reinjeção do país.

Biometano. A Abiogás espera que o Brasil chegue a 2030 produzindo cerca de 30 milhões de metros cúbicos de biometano por dia, o que significa um salto na atual capacidade, conta o diretor Gabriel Kropsch. O volume poderia atender parte da demanda brasileira por diesel, hoje em torno de 150 milhões de m3/dia. (epbr)

Engie prevê R$ 10 bilhões até 2025 em renováveis no Brasil. O presidente da Engie Brasil, Mauricio Bähr, disse nesta quarta (2/8) que está garantido o investimento na construção de dois complexos eólicos e um solar no Nordeste. Juntos, eles terão capacidade de 2 GW. (Broadcast)

Regulação do mercado de carbono é prioridade da transição ecológica, diz Alexandre Padilha. O ministro de Relações Institucionais indicou na terça (1/8) que a proposta do governo será apresentada via Senado, onde o debate sobre o tema está mais avançado com o PL 412/2022, relatado pela senadora Leila Barros (PDT/DF) na Comissão de Meio Ambiente. (epbr)

PPP em iluminação pública no TO. O governo do Tocantins firmou uma Parceria Público-Privada com o Consórcio Energia Tocantins (Sollar Energias Inteligente, Minera Engenharia, Variável Empreendimentos Imobiliários e Ello Serviços, Obras e Participações) para instalação de miniusinas de geração distribuída nos telhados das edificações da administração pública estadual. Economia esperada para os cofres públicos é de R$ 600 milhões, nos 25 anos de contrato de concessão. (Valor)

Santander adquire plataforma de GD. Com aquisição da FIT Energia, plataforma de geração distribuída da Hy Brazil Energia, banco pretende ampliar sua atuação no mercado de energia. Segundo Rafael Thomaz, responsável pela mesa de energia da Tesouraria do Santander Brasil, o objetivo será atrair cada vez mais produtoras de energia renovável para a plataforma, que atua como um marketplace.