O Brasil ultrapassou em abril a marca de 210 gigawatts (GW) em potência fiscalizada de energia elétrica, com mais de 24 mil usinas em operação comercial. Os dados fazem parte do Sistema de Informações de Geração da Aneel (SIGA), disponível no portal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Mais da metade da geração de energia elétrica no país vem de hidrelétricas, incluindo pequenas centrais (PCHs), que oferecem ao sistema 51,97% da energia, com 109,96 GW. As usinas termelétricas respondem por 47,07 GW de potência instalada (22,82% do total); as eólicas, por 33,74 GW (15,91%0; as solares centralizadas, por 17,67 GW (8,37%); e as usinas nucleares, por 1,99 GW (0,94%).
Segundo a Aneel, a matriz elétrica brasileira cresceu 1.9 GW de janeiro a abril. Novos geradores em oito usinas passaram a operar comercialmente em abril, totalizando 141,09 MW de potência: seis eólicas na Bahia (85,50 MW), a usina termelétrica a biomassa Codora, em Goiás (50,00 MW) e a pequena central Hidrelétrica Boa Vista, em Santa Catarina (5,60 MW).
Os quatro primeiros meses do ano contabilizaram 49 novas usinas em 11 estados nas cinco regiões do país. O Mato Grosso do Sul apresenta a maior expansão no período, com 437,13 MW, seguido da Bahia, com 428,70 MW. Considerando apenas o mês de abril, a Bahia foi o estado com maior crescimento da potência instalada, com 85,50 MW decorrentes da entrada em operação de seis eólicas. Goiás ficou em segundo lugar, com o início da operação da UTE Codora (50 MW).