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Brasil pode aprender com erros de outros países na eólica offshore, diz CEO da Corio

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Brasil tem a chance de aprender com erros de outros países no mercado de eólica offshore, diz Jonathan Cole, CEO da Corio, em entrevista ao TotalEnergies Studio durante o Brazil Offshore Wind Summit, no Rio, em 26/3/2024 (Foto: Victor Curi/epbr)
Jonathan Cole, CEO da Corio Generation: "No Brasil, podemos aprender essas lições imediatamente" (Foto: Victor Curi/epbr)

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  • Brasil deve aprender com erros de outros países na eólica offshore

  • FPSOs de Sergipe poderão usar dinheiro do Fundo de Marinha Mercante

  • BNDES e agência francesa querem R$ 1 bilhão para projetos sustentáveis 

  • MPs preveem redução de conta de luz e incentivo a renováveis

 

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O Brasil deve aprender com os erros de outros países para evitar problemas ao desenvolver o mercado local de eólica offshore, defendeu Jonathan Cole, CEO da Corio Generation, em entrevista ao TotalEnergies Studio, produzido pela epbr, no Brazil Offshore Wind Summit, no Rio de Janeiro.

O executivo se referiu a recentes problemas enfrentados pela indústria ao redor do mundo, como o cancelamento de projetos e o fracasso de leilões nos Estados Unidos e Reino Unido.

Entre as lições que podem ser aprendidas, segundo o executivo, estão evitar fixar preços sem considerar a inflação e não adotar critérios muito rígidos de conteúdo local, que podem ser afetados por gargalos no fornecimento de equipamentos e serviços.

  • “No Brasil, podemos aprender essas lições imediatamente e garantir que a indústria esteja preparada”, disse o executivo. Veja a íntegra da entrevista.

A Corio planeja desenvolver cinco parques no Brasil, somando até 6 GW no total, e assinou um memorando de entendimento com a Prumo para estudar a implantação de projetos eólicos offshore no Porto do Açu, no norte do estado do Rio de Janeiro.

Garantir com antecedência contratos de fornecimento de equipamentos e serviços será um dos desafios da indústria de eólica offshore no Brasil, segundo a gerente de Desenvolvimento de Negócios Renováveis da TotalEnergies, Fernanda Scoponi.

Para isso, é necessário ter previsibilidade e a segurança jurídica, com a regulamentação da atividade e das regras, afirmou a executiva.

  • “Essa segurança jurídica em várias áreas vai contribuir para os investimentos serem viáveis ou não no país. Temos que saber a regra do jogo, que tem que ser clara e não pode mudar no meio do caminho”, disse ela durante painel no Brazil Offshore Wind Summit.

O setor aguarda a aprovação do marco regulatório das eólicas offshore, que espera votação no Senado, e a realização de leilões para concessão de áreas em alto mar.

De acordo com Ben Backwell, CEO do Global Wind Energy Council (GWEC), o Brasil tem que escolher se quer incentivar os combustíveis fósseis ou a economia verde, com a eólica offshore e o hidrogênio de baixo carbono.

  • “O Brasil não pode dizer que vai ser, de um lado, uma superpotência de hidrogênio verde e seguir fazendo hidrogênio cinza, sem ter uma meta. Falar que vai ser uma grande potência de eólicas offshore e, ao mesmo tempo, estar apoiando outros setores que retiram mercado e requerem subsídios”, defendeu Backwell no evento.

Petróleo sobe. Os preços dos contratos futuros de petróleo subiram nesta quinta-feira (28/3), véspera de feriado.

– O barril do petróleo Brent para maio subiu 1,61%, US$ 87,48. O WTI para entrega no mesmo mês teve alta de 2,23%, para US$ 83,17 o barril.

Plataformas de Sergipe terão dinheiro do FMM. Os dois FPSOs que a Petrobras vai instalar no projeto de produção em Sergipe Águas Profundas (SEAP) vão poder acessar os recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM). O conselho diretor do fundo aprovou em reunião extraordinária, na sexta (22/3), o aporte de R$ 8,56 bilhões para as duas plataformas.

Petrobras amplia contratação de navios de apoio. A estatal estima que contratará cerca de 200 embarcações de apoio no período 2024-2028, incluindo a construção de até 38 novas embarcações. Na lista estão navios de cabotagem, FPSOs, embarcações para execução de atividades submarinas e de poços, segundo o presidente Jean Paul Prates.

Origem e TAG avaliam estocagem de gás. A Origem Energia e a Transportadora Associada de Gás assinaram um acordo não-vinculante para desenvolvimento de um projeto de estocagem de gás natural em Alagoas, que prevê investimento de US$ 200 milhões e capacidade de até 500 milhões de m³/ano. Leia a reportagem.

Copergás contrata gás natural. A distribuidora pernambucana lançou uma chamada pública para contratar gás natural liquefeito (GNL) para seu projeto de interiorização em Garanhuns, no Agreste, e Petrolina, no Sertão Pernambucano. Veja os detalhes.

Diálogos da Transição. O governo brasileiro assinou nesta quinta (28/3) dois acordos com a França para cooperação em minerais estratégicos e alternativas aos combustíveis fósseis como hidrogênio de baixo carbono, biocombustíveis, combustível sustentável de aviação (SAF) e energia nuclear. Entenda.

Mitsui compra lítio em Minas Gerais. A japonesa investiu US$ 30 milhões na Atlas Lithium, dos EUA, em acordo que envolve a compra futura de 75 mil toneladas de lítio do Vale do Jequitinhonha (MG). Leia a reportagem.

Brasil e França querem R$ 1 bi para projetos verdes. O BNDES e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinaram um acordo para negociar a captação de R$ 1 bilhão para financiar projetos sustentáveis que poderão ser investidos em setores como transporte e mobilidade de baixo carbono e geração de energia renovável, na Amazônia Legal e nas regiões Norte e Nordeste.

BNDES aprova empréstimo da Be8. O banco aprovou financiamento de R$ 729,7 milhões para a Be8 construir uma usina de etanol de cereais em Passo Fundo (RS) capaz de produzir 209 milhões de litros/ano, usando trigo, triticale, milho e outros cereais. Saiba mais.

Maricá firma parceria para ônibus a hidrogênio. O município fluminense fechou acordo com a francesa HYFIT e a brasileira Ydrogênio para produzir ônibus elétrico-hidrogênio, marcando um passo no desenvolvimento de transporte limpo e na economia local de hidrogênio. Leia mais.

CCR antecipa uso total de energia renovável. A concessionária antecipará sua meta de abastecer 100% das operações com energia renovável até o fim de 2024, um ano antes do previsto. Isso inclui investimentos em usinas solares, migração para o mercado livre de energia e aquisição de certificados de energia renovável. Veja os detalhes.

Veolia e Braskem reduzem o uso de fósseis. As empresas assinaram um acordo para substituir combustíveis fósseis na produção de resinas no polo industrial de Triunfo, RS. Este projeto pode reduzir as emissões de CO2e em 500 mil toneladas/ano. Entenda o acordo.

Emirates inicia voos com combustível SAF. A aérea começou a usar o combustível sustentável de aviação (SAF) em voos partindo de Amsterdã. A Neste fornecerá mais de 7,5 milhões de litros de SAF, reduzindo significativamente as emissões de carbono dos voos. Veja os detalhes.

MPs preveem redução de tarifa e incentivo a renováveis. O governo federal pretende reduzir em 3,5% as tarifas de energia elétrica com a antecipação de recursos da privatização da Eletrobras, segundo a minuta de uma medida provisória que deve ser enviada ao Congresso.

  • Outra medida provisória estende o prazo por mais 36 meses para usinas renováveis que pediram outorga até 2022 tenham desconto nas tarifas de uso das redes de distribuição (TUSD) e transmissão (TUST).

Leilão de transmissão negocia todos os lotes. Eletrobras e BTG foram as principais vencedoras da concorrência, que concedeu 6.464 km de linhas de transmissão, com investimento total de R$ 18,2 bilhões, a um deságio de 40,78%. Veja os lotes e vencedores.

Eletrobras recebe licença para eólica. A empresa conseguiu autorização para as obras do parque eólico Coxilha Negra (302 MW), no município de Santana do Livramento (RS), na divisa com o Uruguai, que vai receber investimentos de R$ 2 bilhões. Veja os detalhes.

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