A geração solar alcançou 52 gigawatts (GW) de capacidade instalada no Brasil. O total inclui as usinas centralizadas e a micro e minigeração distribuída (MMGD), modelo na qual o consumidor gera a própria energia.
As grandes usinas fotovoltaicas, de geração centralizada, respondem por 17,4 GW do total.
Já a MMGD alcançou 34,8 GW e se popularizou pelo país com os sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, mas também com o crescimento de projetos de geração remota, conhecidos como “energia por assinatura”.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), os investimentos nessa fonte fomentaram R$ 238,3 bilhões em investimentos e geraram 1,5 milhão de empregos desde 2012.
Dados da associação apontam ainda que a fonte evitou a emissão de cerca de 63 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
A entidade alerta, no entanto, para a ameaça à continuidade dos investimentos devido ao reajuste anunciado em 2024 no imposto de importação de módulos fotovoltaicos, que passou de 9,6% para 25%.
A associação estima potencial para um aumento de mais 13 GW de capacidade de geração solar no Brasil em 2025.
“Embora o crescimento da energia solar demonstre um protagonismo robusto da fonte na matriz elétrica brasileira, é importante destacar que o setor enfrentou uma série de desafios e barreiras, que exigiram muita resiliência e adaptação das empresas e dos profissionais”, afirma o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.