Integração regional

Brasil assina acordo para intercâmbio de energia com o Uruguai

Maior capacidade nas linhas de transmissão deve aumentar os montantes a serem exportados e importados

Assinatura de acordo de intercâmbio de energia entre Uruguai e Brasil com a ministra Industria, Energía y Minería Elisa Facio e o embaixador brasileiro Marcos Raposo Lopes. Foto: Divulgação/Agencia Uruguaya
Assinatura de acordo de intercâmbio de energia entre Uruguai e Brasil com a ministra Industria, Energía y Minería Elisa Facio e o embaixador brasileiro Marcos Raposo Lopes. Foto: Divulgação/Agencia Uruguaya

BRASÍLIA — Brasil e Uruguai assinaram nesta quarta-feira (12/2) um acordo para ampliar o intercâmbio de energia elétrica entre os dois países. Exportações e importações passarão por uma linha com maior capacidade de escoamento.

O memorando foi assinado entre os dois países em Montevidéu, capital uruguaia. O ponto de entrega passará a ser a subestação Candiota II, no Rio Grande do Sul, que tem capacidade de 525 kilovolt (kV).

Atualmente, o intercâmbio é feito por meio da subestação Presidente Médici, também em terras gaúchas. Nessa região, as linhas têm capacidade de 230 kV. 

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança vai trazer mais segurança e menos riscos de interrupções. A geração termelétrica e excedentes nas usinas hidrelétricas poderão ser exportados para o Uruguai com a maior capacidade de escoamento.

O ministério afirmou que vai tomar as medidas necessárias para a efetivação da interligação física entre as subestações Candiota e Candiota II, após a assinatura do acordo. A conexão é necessária para a transferência do ponto de entrega de energia uruguaia.

Novas autorizações

Em paralelo, O MME também autorizou a Eneva e a Bid Comercializadora a importar e exportar do Uruguai e da Argentina.

As portarias publicadas na edição desta quarta (12/2) do Diário Oficial estabelecem que as transações não podem causar prejuízo às operações do Sistema Interligado Nacional (SIN).

As empresas devem cumprir obrigações como ingressar com o pedido de adesão na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pagar taxas de fiscalização junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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