JUIZ DE FORA — O Brasil adicionou 1.742 megawatts (MW) de capacidade de geração de energia elétrica ao seu sistema no primeiro trimestre de 2025, de acordo com dados divulgados pelas áreas técnicas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (8/4).
Somente no mês de março, entraram em operação 11 novas usinas, somando 220,3 MW à matriz energética nacional. Desse total, 113,4 MW vieram de duas termelétricas movidas a gás natural, 102,3 MW de sete parques eólicos e os 4,6 MW restantes de duas pequenas hidrelétricas (uma CGH e uma PCH).
A Usina Nova Venécia 2, localizada em Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão, foi responsável por quase 40% da expansão registrada em março, com seus 87,2 MW de potência, segundo o levantamento. O estado liderou o crescimento mensal (com o incremento de 113,4 MW das duas térmicas), enquanto o Mato Grosso do Sul registrou o maior aumento de capacidade no trimestre, com 437 MW adicionados.
A Bahia ficou em segundo lugar tanto no acumulado dos três meses, com 356,7 MW de novas usinas, como também na observação de março, 85,5 MW instalados.
Com os novos projetos, o país alcançou em abril uma capacidade total de 209,9 gigawatts (GW) de potência fiscalizada. Desse montante, 85% correspondem a fontes renováveis de energia, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração (SIGA) da agência, mantendo o país como um dos sistemas elétricos mais limpos do mundo, afirmou a Aneel em nota.
Os números completos sobre a expansão da matriz brasileira podem ser acompanhados através do painel RALIE, que detalha as informações sobre novos empreendimentos em construção e em operação em todo o território nacional.