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O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou nesta quinta (6/1), sem vetos, a lei 14.299/22, que cria uma política de ajuda ao setor carbonífero de Santa Catarina. O texto também cria uma Política de Transição Justa voltada à energia limpa.
— O projeto determina que a União prorrogue a autorização do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Santa Catarina, por 15 anos, a partir de 1º de janeiro de 2025.
— Neste período, o Ministério de Minas e Energia (MME) deverá assinar um contrato de compra de energia de reserva da usina a carvão – a mais poluente das fontes de energia.
— A associação dos grandes consumidores de energia (Abrace) estima um custo anual de R$ 840 milhões para todos os consumidores de energia do país com a medida.
— O contrato de compra deverá conter uma receita fixa suficiente para cobrir os custos associados à geração com carvão. A compra do carvão deverá se concentrar em Santa Catarina (no mínimo 80% anualmente).
— A medida tenta evitar a interrupção repentina da atividade no estado, com a previsão do fim de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2027 para subsidiar o carvão usado na geração da energia.
— E cria o Programa de Transição Energética Justa (TEJ), para alinhar as metas de neutralidade na emissão de carbono aos impactos econômicos e sociais e à valorização de recursos minerais e energéticos.
— O TEJ terá um conselho formado por representantes:
- Casa Civil da Presidência da República, que o coordenará;
- Ministério de Minas e Energia;
- Ministério do Meio Ambiente;
- Ministério do Desenvolvimento Regional;
- Governo de Santa Catarina;
- Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) de Santa Catarina;
- Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc);
- Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM);
- Federação Interestadual dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Carvão no Sul do País.
— Um Plano de Transição Justa, com ações, indicação dos responsáveis dentro das competências de cada parte, prazos e, quando couber, fontes de recursos, deve ser publicado em até um ano.
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Mais blocos da partilha na oferta permanente da ANP Como antecipado pelo político epbr, serviço exclusivo para assinantes, o governo publicou nessa quarta (5/1) resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que autoriza a ANP a licitar os blocos de Esmeralda, Água Marinha, Ágata, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Norte de Brava, Sudoeste de Sagitário, Itaimbezinho, Turmalina, Jade e Tupinambá no sistema de Oferta Permanente, sob o regime de partilha de produção.
— A Petrobras deverá se manifestar sobre o direito de preferência em cada um dos blocos ofertados, no prazo máximo de 30 dias, contados a partir dessa quarta.
— O bloco Tupinambá foi definido como área estratégica, que pela Lei da Partilha tem baixo risco exploratório e elevado potencial de produção de petróleo e gás natural. Com isso, a Petrobras poderá ser contratada diretamente para realizar estudos exploratórios.
PPSA arrecada valor recorde para a União em 2021 A Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) arrecadou R$ 1,22 bilhão para a União em 2021, 74% a mais em comparação a 2020, quando arrecadou R$ 704 milhões. A arrecadação é recorde na série histórica, superando o montante de R$ 1,1 bilhão obtido em 2018. Os recursos se referem à comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção.
— No ano passado, a PPSA comercializou 3,5 milhões de barris de petróleo da União do Entorno de Sapinhoá e da Área de Desenvolvimento de Mero (Libra). Também foram comercializados 57,6 milhões de m3 de gás natural da União dos campos de Búzios, Entorno de Sapinhoá, Tartaruga Verde Sudoeste e Tupi (ex-Lula).
— Desde 2013, quando foi criada, a PPSA já arrecadou R$ 3,9 bilhões para a União, sendo R$ 2,6 bilhões com comercialização de óleo e gás e R$ 1,3 bilhão com equalização de gastos e volumes realizada pela companhia em áreas onde a União tem participação nos Acordos de Individualização da Produção (AIPs).
Petrobras se mantém como a empresa com maior valor de mercado da AL A Petrobras começou o ano como a empresa da América Latina com o maior valor de mercado, segundo levantamento da Economatica. A estatal fechou o pregão de terça (4/1) avaliada em US$ 70,6 bilhões (o equivalente a R$ 401 bilhões).
— A petroleira ocupa a liderança desde 27 de dezembro passado, quando superou a América Móvil, do México, que segue na vice-liderança, com valor de mercado de US$ 69,3 bilhões, considerando a cotação de fechamento das ações do dia 4. g1
Venda de ações PN da Braskem deve ocorrer no fim deste mês O consórcio de bancos escolhido pela Braskem para vender as ações da petroquímica na bolsa trabalha para concluir a operação de “follow-on” para o fim de janeiro, apurou o Valor. A ideia é levantar entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões com a negociação dos papéis preferenciais da companhia.
— A negociação em bolsa envolverá somente as ações PNs da Novonor (ex- Odebrecht) e da Petrobras, as duas acionistas que fazem parte do bloco de controle da petroquímica.
— A venda via oferta pública das ações preferenciais detidas pela Petrobras na petroquímica foi aprovada pelo Conselho de Administração da petroleira em dezembro.
Petróleo tem nova alta A queda nos estoques nos EUA na semana passada e menores temores quanto ao impacto da Ômicron sobre a demanda provocaram nova alta do petróleo nessa quarta (5/1). O enfraquecimento do dólar também contribuiu para o avanço.
— O Brent para março teve alta de 1,00% (US$ 0,80), a US$ 80,80 o barril, e o WTI para fevereiro fechou com ganhos de 1,11% (US$ 0,86), a US$ 77,85 o barril. Estadão
EUA se tornam o maior exportador mundial de GNL Os EUA são agora o maior exportador mundial de gás natural liquefeito, à medida que a crise de energia na Europa e a escassez na China aumentam a demanda, informa a CNN. As exportações de GNL dos EUA chegaram a 7,7 milhões de toneladas em dezembro, de acordo com dados de rastreamento de navios da ICIS LNG Edge, ultrapassando por pouco Catar e Austrália pela primeira vez.
— De acordo com a ICIS e o Departamento de Energia (DoE) dos EUA, o país deverá manter a liderança mundial em exportações de GNL em 2022. A demanda deve permanecer alta na Europa, onde há temores sobre o fornecimento de gás natural da Rússia à medida que aumentam as tensões devido ao aumento militar em sua fronteira com a Ucrânia.
Mercado espera regulamentação do SAF em 2022 O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve receber em março uma proposta regulatória para os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, na sigla em inglês). No final de dezembro, o governo concluiu a etapa de audiências do subcomitê do programa Combustível do Futuro para ouvir stakeholders e definir os pilares para a política pública.
— A aprovação do marco do bioquerosene no início de dezembro colocou mais pressão sobre a necessidade de definir a política para o combustível sustentável de aviação.
BNDES prevê para março início da privatização da Eletrobras Em audiência pública realizada nessa quarta (5/1), o BNDES informou que o lançamento da oferta de ações da Eletrobras deve ocorrer em meados de março e a precificação dos papéis será feita em abril.
— Segundo o chefe da área de Estruturação de Empresas e Desinvestimento do banco, Leonardo Mandelblatt, a previsão é promover em fevereiro a assembleia de acionistas da Eletrobras, para que os minoritários tenham a oportunidade de se manifestar sobre as “condições finais” da capitalização. E que em março o Tribunal de Contas da União (TCU) emita um acórdão aprovando as condições da operação.
— A privatização da Eletrobras acontecerá por meio da oferta primária de ações. A União deixará de ter 72,33% do capital votante e será diluída no capital total da companhia. A expectativa é que a fatia da União caia para 45%. Valor
— Participantes da audiência pública criticaram a apresentação feita pelo governo. Segundo eles, não ficou claro como será a cisão da Eletronuclear e de Itaipu Binacional, que serão incorporadas pela nova estatal criada para gerir as duas companhias e ações sociais da Eletrobras, a ENBPar, que entrou em operação na terça (4/1). Estadão
Brasil termina 2021 com maior acréscimo em potência instalada desde 2016… A Aneel informou que 7.562,08 MW de potência foram agregados à matriz elétrica brasileira no ano passado – 57,8% a mais do que os 4.790,4 MW estabelecidos como meta em janeiro passado. Foi o segundo maior incremento na série histórica medida pela agência desde 1997, atrás apenas de 2016, quando o acréscimo foi de 9.528 MW.
— A energia eólica teve a sua maior ampliação. As usinas eólicas responderam por 3.694,32 MW de potência instalada, ultrapassando os 2.786 MW liberados pela Aneel em 2014, até então o recorde. A fonte eólica soma 20,8 GW de potência instalada, respondendo por 11,46% da matriz energética brasileira.
— As termelétricas responderam por uma expansão de 2.449,69 MW (32,39%) em 2021, e as solares fotovoltaicas, de 1.299,46 MW (17,18%). As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) agregaram à matriz 114,14 MW, 1,51% do total do ano.
… E bate recorde em potência fotovoltaica O Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 13 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica. O número inclui tanto as grandes usinas solares quanto os sistemas de médio e pequeno portes. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
— Segundo a entidade, desde 2012, a fonte solar trouxe ao Brasil mais de R$ 66,3 bilhões em investimento, R$ 17,1 bilhões em impostos e mais de 390 mil empregos. Também evitou a emissão de 14,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Estadão
Vestas cria nova estrutura de negócios na América Latina A nova região de negócios da Vestas, a América Latina, acaba de entrar em operação, sob o comando de Eduardo Ricotta. Com a nova estrutura organizacional, Ricotta reportará diretamente ao CEO global da companhia, Henrik Andersen.
— A Vestas tem 10,7 GW de capacidade eólica instalada na América Latina, com 3.200 aerogeradores distribuídos em 19 países da região.
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