BELO HORIZONTE — A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inabilitou a PCH Guarani, da Guarani Geração de Energia, e a PCH Ribeirão Bonito, da Rio Turvo Energética, no leilão de energia nova A-5 realizado em agosto. Os empreendimentos são localizados, respectivamente, em Santa Catarina e no Paraná.
A agência inabilitou a pequena central hidrelétrica (PCH) da Guarani pois companhia descumpriu o requisito de índice mínimo de liquidez geral exigido no edital. A empresa apresentou um balanço com valores nulos, o que não permitia o cálculo.
Já a Rio Turvo foi inabilitava porque participou do leilão através de uma decisão liminar que foi posteriormente revogada, de modo que a inabilitação técnica da PCH pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) voltou a valer.
As outras 63 hidrelétricas contratadas foram habilitadas, sendo 53 PCHs, oito centrais geradoras hidrelétricas e duas usinas hidrelétricas.
Os empreendimentos estão distribuídos por 13 estados: Santa Catarina (26), Paraná (10), Rio Grande do Sul (7), Mato Grosso (6), Goiás (4), Mato Grosso do Sul (2), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (1), São Paulo (1), Bahia (1), Rondônia (1), Espírito Santo (1), Pernambuco (1).
A potência contratada das usinas foi de 795,74 megawatts (MW), com início de suprimento em 2030 e horizonte de fornecimento em 20 anos. De acordo com a CCEE, as usinas vão demandar investimentos de R$ 5,5 bilhões.
O certame teve 241 projetos cadastrados, totalizando 2.999 MW de potência — um recorde de potência e projetos hidrelétricos dessas categorias em leilões do gênero, segundo a Aneel.
Entretanto, o resultado ficou abaixo das expectativas anunciadas anteriormente pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), de contratação de 1 GW e investimentos de R$ 10 bilhões.
Confira a lista completa das usinas contratadas neste link.
 
					
 
			 
			 
			 
			 
			 
			 
			