Irmãos às compras

Âmbar compra três termelétricas da Rovema Energia no Acre

Usinas atendem 30 mil unidades, o que representa 20% das ligações no estado, segundo a Âmbar

Usina Termelétrica Feijó, no Acre, com potência de 4,9 MW (Foto: Rovema/Reprodução)
Usina Termelétrica Feijó, no Acre, com potência de 4,9 MW (Foto: Rovema/Reprodução)

BRASÍLIA — A Âmbar Energia anunciou nesta segunda-feira (27/10) a compra de três termelétricas no Acre. As unidades adquiridas da Rovema somam 69,4 MW de potência instalada e atendem 30 mil unidades consumidoras, equivalente a 20% das ligações.

A conclusão da operação está sujeita a análise e aprovação dos órgãos de controle.

As usinas adquiridas são: UTE Cruzeiro do Sul (52,8 MW), UTE Feijó (7,2 MW) e UTE Tarauacá (9,4 MW), localizadas nos municípios de mesmo nome. Todas as unidades operam com óleo combustível.

Com a incorporação dessas unidades no Acre, que marca a entrada da Âmbar no estado, a empresa do segmento de energia do grupo J&F passa a ter operações em 11 unidades da federação.

“Ao fortalecer nossa atuação na região Norte, reafirmamos nosso compromisso com a segurança energética e com o fornecimento contínuo de energia às comunidades locais. As usinas do estado são decisivas para esse propósito”, comenta Marcelo Zanatta, presidente da Âmbar Energia.

O segundo semestre de 2025 foi marcado por uma série de aquisições da empresa do grupo J&F, dos irmãos Batista, incluindo conclusões de negócios firmados anteriormente.

Dentre eles está a compra de quatro usinas hidrelétricas da Cemig, todas em Minas Gerais. Os ativos totalizam 14,8 megawatts (MW) e foram arrematados por R$ 52 milhões. Com a aquisição, a companhia alcançou 4,1 gigawatts (GW) de capacidade de geração.

Na semana passada, a Âmbar anunciou a conclusão da compra da termelétrica Goiânia II, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. A usina, que tem 145 MW de potência instalada com moto geradores a diesel.

Em meados de outubro, a empresa do grupo J&F assinou contrato com a Eletrobras (agora renomeada Axia) para adquirir a participação da ex-estatal na Eletronuclear, que opera as usinas nucleares de Angra I e II, e eleva a expectativa quanto à continuidade das obras de Angra 3.

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