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Rio+Saneamento inaugura usina solar e planeja 100% de energia limpa até 2025

Planta de geração fotovoltaica em Seropédica (RJ) entrou em operação em abril com 5 MW de capacidade instalada

Rio+Saneamento inaugura usina solar fotovoltaica de 5 MW e planeja 100% de energia renovável até 2025. Na imagem: Usina solar fotovoltaica da Rio+Saneamento em Seropédica, no Rio (Foto: Divulgação)
Usina solar da Rio+Saneamento em Seropédica, no Rio (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA – A Rio+Saneamento inaugurou, na última semana, uma usina fotovoltaica de 5 MW de capacidade em Seropédica, na Região Metropolitana do Rio, como parte da estratégia de chegar a 100% de energia renovável nas operações até 2025.

A expectativa é gerar 930 MWh mês para fornecer eletricidade às unidades de pequeno porte e baixa tensão da companhia, como Estações de Tratamento de Água (ETAs), elevatórias de água e esgoto e captações, além de lojas e sedes administrativas.

Ainda no primeiro semestre de 2024, a Rio+Saneamento pretende começar a operar uma segunda planta de energia solar em Porto Real, no Sul Fluminense. Os dois empreendimentos são operados pela Athon Energia e juntos somarão 5,5 MW de potência instalada, com capacidade de gerar 13,5 milhões de kWh anualmente – o equivalente ao consumo de mais de 7,5 mil residências.

A estratégia de descarboização inclui ainda a contratação de eletricidade gerada por biomassa no mercado livre para abastecer unidades operacionais de média tensão. São aproximadamente 50 milhões de kWh por ano de fonte de energia com certificação I-REC.

Segundo Leonardo Righetto, presidente da Rio+Saneamento, esses contratos contribuem para uma redução de emissão de mais de 27 mil toneladas de CO2.

O planejamento energético leva em conta a introdução futura de novas unidades operacionais de saneamento, afirma o diretor de Operações da concessionária, Alexandre Boaretto.

“Consumimos anualmente 42 milhões de kWh. Pensando na ampliação dos sistemas de água e, principalmente de esgoto, contratamos energia suficiente para toda a operação, podendo chegar até 63 milhões de kWh por ano”, explica Boaretto, destacando que, atualmente, o índice de energia limpa referente à operação encontra-se em 96%.