A unidade baiana vai começar a operar em março de 2024 no local onde funcionava a fábrica da GE.
A planta vai fabricar equipamentos de 6 MW a 8 MW de potência. Atualmente, os aerogeradores produzidos nacionalmente têm até 6 MW — a WEG está desenvolvendo uma turbina com 7 MW em parceria com a Petrobras.
Com a nova fábrica, a companhia chinesa espera conquistar uma participação de 25% a 30% do mercado brasileiro de turbinas eólicas. A unidade também será um hub de exportação para as Américas, segundo a empresa.
Segundo o vice-presidente da Goldwind no Brasil, Roberto Veiga, o projeto da empresa inclui a implantação de um parque de fornecedores de componentes eólicos, composto por um grupo de empresas do setor.
Definição do local
A empresa chinesa anunciou no último ano a decisão de investir no Brasil. Ceará e Pernambuco chegaram a ser cotados, mas a companhia fechou com o governo da Bahia em setembro. Faltava definir a localização e os detalhes da planta.
O presidente da Goldwind Internacional, Wang Hai, e executivos do grupo se reuniram esta semana com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, para oficializar o investimento.
“A confirmação da instalação de mais uma fábrica em nosso estado confirma o destaque nacional que a Bahia tem no setor de geração de energias renováveis. Além de promover o desenvolvimento sustentável, estamos movimentando a nossa economia, gerando mais emprego, renda e, consequentemente, melhores condições de vida para os baianos”, destacou Jerônimo em comunicado divulgado pelo governo da Bahia.