Empresas

Petrobras discute projetos com Bolívia na Cúpula do Mercosul

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, fez sua terceira reunião com o governo boliviano desde que assumiu a companhia

Jean Paul Prates, CEO da Petrobras, discute projetos com Bolívia na Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro. Na imagem: Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Franklin Molina Ortiz
Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Franklin Molina Ortiz

RIO – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se reuniu nesta quinta-feira (7/12) com o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Franklin Molina Ortiz, durante a Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro.

É o terceiro encontro do executivo com o governo boliviano desde que assumiu a companhia – uma missão da petroleira também visitou o país em outubro.

O objetivo da conversa, segundo a estatal, foi avaliar potenciais alianças e projetos conjuntos nos segmentos de gás, fertilizantes, energias renováveis e exploração & produção (E&P).

“A reunião foi muito proveitosa porque é a continuação dos encontros anteriores com o governo boliviano para falar sobre segmentos importantes para a Petrobras, para o Brasil e para toda a América do Sul, como o de gás e da transição energética. A Bolívia pode ser um parceiro estratégico”, disse o presidente Jean Paul Prates.

Em agosto, Prates se reuniu com o presidente da Bolívia, Luis Arce, para também avaliar potenciais alianças e projetos, durante a Cúpula da Amazônia, em Belém (PA). Já em maio conversou com o mandatário boliviano no primeiro encontro de líderes dos países da América do Sul, realizado pelo governo federal, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Política da boa vizinhança

A aproximação com os vizinhos sulamericanos é uma política do Governo Lula e tem sido intensificada este ano pela estatal.

No planejamento estratégico 2024-2028 divulgado em novembro, a petroleira prevê um aumento de 261% nos investimentos em exploração no exterior, de US$ 360 milhões previstos no plano divulgado no ano passado, para US$ 1,3 bilhão. O foco é a América do Sul.

A Bolívia sofre com a queda nas reservas de gás e há dúvidas no mercado sobre sua capacidade de recuperação. Caso o declínio continue, o país deve se tornar importador até o fim da década.