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Eneva começa a produzir gás natural no campo de Gavião Tesoura, no Maranhão

Empresa estima produzir até 1 milhão de metros cúbicos por dia no ativo da Bacia do Parnaíba

Eneva inicia produção de gás natural no campo de Gavião Tesoura, na Bacia do Parnaíba, no Maranhão. Na imagem: Dois trabalhadores (homens, uniformizados e com óculos e capacetes) realizam inspeção em rede de dutos, na cor vermelha, em operação terrestre da Eneva na Bacia do Parnaíba, no Maranhão (Foto: Divulgação)
Operação onshore da Eneva na Bacia do Parnaíba, no Maranhão (Foto: Divulgação)

A Eneva anunciou nesta segunda-feira (14/8) que começou a produzir gás natural no campo de Gavião Tesoura, na Bacia do Parnaíba, no Maranhão. A empresa estima produzir até 1 milhão de metros cúbicos por dia no ativo, de acordo com os dados apresentados à Agência Nacional do Petróleo Gás e Biocombustíveis (ANP).

O campo entrou em produção cinco anos após a declaração de comercialidade, a partir do poço 7-GVTE-2D-MA, em julho de 2023. São seis poços ao todo aptos a produzir.

As reservas 2P (provadas e prováveis) certificadas de GVTE são de 3,266 bilhões de metros cúbicos, o que coloca a companhia com 33 bilhões de metros cúbicos de reservas 2P de gás na Bacia do Parnaíba.

O campo de Gavião Tesoura (GVTE) está localizado entre os municípios de São Luís Gonzaga, Bacabal e Bom Lugar, cerca de 200 km ao sul da cidade de São Luís.

Mais quatro campos em desenvolvimento

O GVTE foi o sétimo campo a entrar em produção no Parque dos Gaviões. Ainda vão ser desenvolvidos os campos de Gavião Mateiro (GVM), Gavião Belo (GVBL), Gavião Carijó (GVCA) e Gavião Branco Norte (GVBN).

A Eneva foi responsável por 10 dos 17 poços exploratórios perfurados na Bacia do Parnaíba em 2022, segundo dados divulgados no Relatório Anual de Exploração da ANP.

“A estratégia de uma campanha exploratória contínua adotada pela Eneva mais uma vez se mostra bem-sucedida, com o início da produção de uma descoberta de 2018, ao mesmo tempo em que temos novas descobertas recentes que entrarão em produção, num futuro próximo, a depender do despacho térmico”, afirmou em nota Frederico Miranda, diretor de Exploração da Eneva.

“Esse esforço também se reflete quando observamos que a Bacia do Parnaíba é a única a contabilizar perfuração de poços em todos os anos da série histórica da ANP. Tal cenário mostra nosso compromisso em ampliar nossas reservas onshore e a segurança energética do país, através do modelo estabelecido reservoir-to-wire (R2W). Esse modelo nos dá maior eficiência e menores custos.”

Segundo a ANP, a companhia é hoje responsável por mais de 82% da área terrestre exploratória de todo o país. Levando em consideração as concessões nas Bacias do Parnaíba, Paraná e Amazonas, a Eneva possui 62,4 mil km² de concessões exploratórias junto à União.